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CRÍTICA. CÍRCULO DE FOGO: A REVOLTA


ECONOMIA DE NOVAS IDEIAS

 

Existem algumas continuações na sétima arte que expandem o universo, como as sequências dos filmes de O Senhor dos Anéis e O Hobbit. Círculo de Fogo: A Revolta, por outro lado, não é tão eficaz em sua expansão, mas, incrivelmente, faz de tudo para respeitar o primeiro filme de 2013. Tudo do filme original está presente: a personagem que é fã dos robôs gigantes; o rebelde que não obedece ordens; e cenas de ação com bastante estilo. Infelizmente, faltou a trilha sonora agitada do primeiro filme. Em A Revolta, a música fica devendo bastante quando comparada com a de Ramin Djawadi no
primeiro filme.
 

Nessa continuação, o diretor Guillermo del Toro sai e entra Steven S. DeKnight, cineasta conhecido por seus trabalhos em séries de TV. No seu primeiro filme, ele mostra que entende de domínio da câmera. As cenas de ação, apesar de se aproximarem em alguns momentos de Transformers, são entendíveis e toda a geografia dos campos de batalhas é clara, o que facilita o entretenimento durante as lutas. Já as batalhas não são tão criativas quanto no primeiro, que tinha lutas no mar, na terra e no espaço. A continuação até tem cenas interessantes, mas que ficam a sensação de déjà vu quando colocada lado a lado com o primeiro. A do gelo, por outro lado, é uma das poucas cenas que é competente e extremamente empolgante.
 

Para isso, os efeitos visuais são bem realizados e eficazes. A batalha final, por exemplo, dura, no mínimo, uns 20 minutos e, apesar de longa, não fica a sensação de que os efeitos estão exagerados ou toscos. No entanto, o design dos monstros ficam devendo, uma vez que nenhum fica na memoria. Já os robôs gigantes são bem realizados, principalmente aqueles que possuem espada, que remetem imediatamente ao seriado Jaspion.
 

Os atores também se comprometem, principalmente o astro John Boyega que se dedica em assumir o manto do personagem de Idris Elba, um dos heróis do filme anterior. No filme, o personagem de Boyega assume o manto do pai na guerra contra os kaijus, uma história simples e que já foi contada em
vários filmes.
 

Nesse ponto, quem fica devendo mesmo é o roteiro, que apresenta reviravoltas constantes e diálogos pobres. A originalidade, desse modo, ficou com o primeiro filme.
 

A sensação é que A Revolta foi feito diretamente para o lançamento na Netflix, como a continuação de um filme, daqueles desconhecidos que poucos lembram, como Rei Leão 2 e Evil Dead 2.

 

Seleção V&A

 

O MECANISMO


SÉRIE DRAMÁTICA.
Estreou na última sexta-feira, 23, O Mecanismo, na Netflix. A série, criada por José Padilha, o mesmo de Narcos e Tropa de Elite, se concentra em mostrar os bastidores e a corrupção da Operação Lava-Jato no Brasil e as suas consequências na política brasileira. Ela conta com Caroline Abras, Enrique Díaz, Taylor no elenco. Selton Mello atua como o protagonista do programa. Ainda não foi confirmada uma segunda temporada.
 

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O ROUBO DA TAÇA
 

COMÉDIA. Aproveitando o lançamento de O Mecanismo na Netflix, confira O Roubo da Taça, de Caíto Ortiz, que conta a história do assalto à taça Jules Rimet em 1983. O diretor apresenta um resgate histórico do último suspiro da ditadura militar e retrata o sentimento dos brasileiros em uma época decadente de se viver. O filme tem em seu elenco o talentoso Milhem Cortaz, a brilhante Taís Araújo e o competente Paulo Tiefenthaler.
 

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O SILÊNCIO DO CÉU
 

DRAMA. A Netflix também oferece o filme O Silêncio do Céu, obra dirigida por Marco Dutra, que conta a história de Diana, uma mulher vítima de um estupro dentro de sua própria residência. A história se desenrola como um caso de vingança, logo que Mário, seu marido, descobre quem são os criminosos que fizeram isso com a sua esposa. O filme tem Leonardo Sbaraglia, Chino Darín e Carolina Dieckmann no elenco.
 

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