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Retrospectiva. Um ano pra dizer adeus
Vida & Arte

Retrospectiva. Um ano pra dizer adeus

O ano que finda foi marcado por despedidas inesquecíveis. Belchior, Rogéria, Luiz Melodia, Jerry Lewis, Russo e Kid Vinil são apenas algumas das personalidades que partiram
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Chuck Berry (18/3)

O guitarrista morreu aos 90 anos, no estado de Missouri, EUA. Foi o pioneiro do Rock n’ Roll e desde os anos 1950 continuava na ativa. Ele era conhecido por sucessos como Roll Over Beethoven e Sweet Little Sixteen.
[SAIBAMAIS]
 
Nelson Xavier (9/5)

O artista tinha mais de 50 anos de carreira no teatro, cinema e televisão. Entre seus papéis mais marcantes está o de Chico Xavier. Nelson tinha 75 anos e a causa da morte não foi divulgada.
 

Caio Porfírio
Carneiro (17/7)

O cearense teve sua obra traduzida para diversas línguas e colecionava prêmios literários. Morreu aos 89 anos, deixando um legado intelectual inestimável.


Chester Bennington (20/7)

Vocalista da banda norte-americana Linkin Park, ele morreu aos 41 anos em circunstâncias trágicas. Nascido em Phoenix, no Arizona, Chester sempre falou abertamente sobre o vício de drogas e álcool, luta que travou desde a adolescência, após ter sido abusado sexualmente.

 

Pedro Lyra (23/10)

Escritor, poeta e professor universitário, Pedro Lyra morreu após sofrer um infarto. O cearense estava no interior do Rio de Janeiro e tinha 72 anos.

 

Zygmunt Bauman (9/1)


Filósofo e sociólogo nascido em 19 de novembro de 1925, em Poznan, sua principal teoria, a “liquidez” das relações sociais na modernidade e pós-modernidade, abriu um vasto campo de estudos para as mais diferentes áreas. Morreu aos 91 anos, na Polônia.

 

 

Luiz Melodia (4/8)

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Desde 2016, o músico fazia tratamento contra o câncer e chegou a fazer um transplante de medula óssea. Morreu aos 66 anos, no Rio de Janeiro. O último trabalho do cantor, Zerima, foi lançado em 2014.

 

 

Rogéria (4/9)

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A atriz marcou diversas gerações e foi uma das primeiras transformistas brasileiras. A irreverência deu a ela as honras de dama da TV e do teatro brasileiro. A atriz morreu aos 74 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de um choque séptico. Batizada como Astolfo, a atriz mudou de nome em 1964, durante um concurso de fantasias de Carnaval.


 

Loalwa Braz Vieira (19/1)


Conhecida como a voz da lambada e vocalista do Kaoma, ela foi encontrada morta dentro de um carro incendiado na região dos Lagos do Rio. Três homens foram autuados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). A cantora de 63 anos ficou famosa pelo hit Chorando se foi.


 

Marcelo Rezende (16/9)


Aos 65 anos, o apresentador vivia uma luta contra um câncer no pâncreas. Morreu em São Paulo, no Hospital Moriah. Após ter iniciado sua carreira como repórter, teve sua primeira experiência marcante como apresentador no Linha Direta, da Globo, no fim da década de 1990. Em seguida, acumulou passagens por RedeTV!, Bandeirantes e Record TV, última emissora pela qual passou, e na qual ficou conhecido por seu trabalho à frente do Cidade Alerta.


 

Sérvulo Esmeraldo (1º/2)


O senhor das linhas geográficas morreu no dia 1º de fevereiro. Após intensa batalha no hospital, Sérvulo Esmeraldo morreu assistido por Dodora Guimarães, sua esposa e guardiã. Nascido no Crato, o artista ganhou o mundo. Com a notoriedade internacional, ele colocou a Cidade na rota das artes visuais. O artista plástico manteve produção intensa durante toda a vida. Desde o fim da década de 1970, morava na capital cearense, palco de vários trabalhos de Sérvulo, dialogando sempre com conceitos de arte pública e esculturas efêmeras. Atualmente, Dodora se dedica a recuperação e revitalização de obras públicas de Sérvulo espalhadas por Fortaleza.

 

 

Paulo Silvino (17/8)


O humorista famoso pela atuação na Rede Globo morreu aos 78 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de um câncer no estômago. Integrando o elenco da emissora por 50 anos, ele participou de programas como Planeta dos Homens e Viva o Gordo. O personagem mais marcante é o porteiro Severino, no programa humorístico Zorra Total.

 

 

Jerry Lewis (20/8)


Um dos maiores comediantes da história, ele morreu aos 91 anos, em sua casa, em Las Vegas. Tornou-se famoso por suas comédias estilo pastelão feitas nos palcos, cinema, programas de rádio e TV e em suas músicas. Lewis também é conhecido por seu programa beneficente anual, o Jerry Lewis MDA Telethon, com o objetivo de ajudar crianças com distrofia muscular.

 

 

Kid Vinil (20/5)


O artista nasceu em 10 de março de 1955 na cidade paulista de Cedral e fez sucesso nos anos 1980 com o grupo de rock Magazine, com a qual lançou músicas como Tic Tic Nervoso, Sou Boy e Comeu. Cantor, radialista, compositor, apresentador, jornalista e produtor, ele era uma referência no meio musical. Morreu aos 62 anos, vitimado por uma parada cardíaca.

 

 

Belchior (29/4)


Domingo, 30 de abril. A notícia impensável acordou Fortaleza logo cedo. O cantor e compositor Belchior - que estava no autoexílio há anos - morreu no Rio Grande do Sul. O POVO foi o primeiro veículo no Brasil a noticiar a despedida do Rapaz Latino-Americano. O artista que há muito havia relegado os palcos foi vítima de um ataque cardíaco. Nascido em Sobral, ele conheceu a fama na década de 1970 e é responsável por composições notórias como Como Nossos Pais, também gravada por Elis Regina. Belchior gravou discos, emplacou sucessos, colecionou namoradas e compôs hinos que atravessaram gerações. O velório foi dividido em duas partes: primeiro o Teatro São João, em Sobral, e depois o Centro Dragão do Mar, em Fortaleza. Belchior é um ícone atual. E sua morte pautou a agenda cultural durante meses - com shows, homenagens e releituras.

 

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