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Conscientização através da arte
Vida & Arte

Conscientização através da arte

Vida & Arte lista obras artísticas que têm o câncer de mama como mote ou como pano de fundo. Outubro é o mês de luta contra a doença
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Este mês é marcado pela luta contra o câncer de mama. A campanha mundial Outubro Rosa lembra da importância de fazer os exames periódicos e ter acesso ao diagnóstico. A campanha, em 2017, foca em três tipos de acesso: o primeiro, à mamografia por todas as mulheres com mais de 40 anos; o segundo, a que pacientes diagnosticadas iniciem o tratamento em até 60 dias; o terceiro, o acesso à reconstrução mamária.


Várias forças se mobilizam para que mulheres se conscientizem sobre a importância dos exames, entre elas a arte. Aline Carvalho, mastologista da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), explica que expressões artísticas que tratam do tema são importantes por incentivarem o conhecimento e a autoestima das pacientes. “Elas aceitam melhor o tratamento da doença, encaram de maneira positiva e a chance de depressão diminui”, explica.


No Brasil, o tema é recorrente — principalmente na teledramaturgia. História de Amor, de Manoel Carlos, foi uma das primeiras novelas a trazer o tema, em 1995. O autor voltou com a discussão no grande sucesso Mulheres Apaixonadas, em 2003. Atrizes como Eva Wilma, Monah Delacy e Helena Fernandes já interpretaram mulheres com câncer de mama em telenovelas brasileiras.


Há também produções — na televisão, no teatro e no cinema — que têm a doença como mote ou como pano de fundo. Pensando na campanha, o Vida & Arte lista sete produções que trazem a luta contra a doença em suas histórias.

 

NO CINEMA


Lado a Lado


(EUA, 1998), direção de Chris Columbus, comédia dramática, 2h04min.


De um lado, Isabel Kelly (Julia Roberts), a nova namorada de Luke Harrison (Ed Harris). Do outro, Jackie Harrison (Susan Sarandon), a ex-mulher que influencia os filhos a odiarem a nova madrasta. Mesmo com a rivalidade entre as duas, após alguns acontecimentos, elas se veem diante de uma amizade nascendo.


Aquarius


(Brasil, França, 2016), direção de Kleber Mendonça Filho, drama, 2h25min.


O filme conta a história de Clara (Sônia Braga), viúva de 65 anos e última moradora do edifício Aquarius, em Recife, Pernambuco. Decidida a não vender seu apartamento, ela enfrenta as insistências de uma construtora que quer tirá-la de um local cheio de memórias.


Ma Ma


(Espanha, França, 2016), direção de Julio Medem, drama, 1h51min.


Após ser diagnosticada com câncer de mama, Magda (Penélope Cruz) descobre estar grávida de uma menina. Mesmo com dificuldades como o desemprego, ela enfrenta os acontecimentos de maneira otimista e descobre como isso pode mudar sua vida.


NA TELEVISÃO


Mulheres Apaixonadas


(Brasil, 2003). A novela de Manoel Carlos apresenta a dona de lanchonete Hilda (Maria Padilha), personagem que é diagnosticada com câncer de mama. Para enfrentar a doença, ela conta com o apoio da filha Elisa (Gisele Policarpo) e a amiga Helena (Christiane Torloni), protagonista da novela. O tema é uma de tantas discussões importantes que a trama trabalha, como o alcoolismo, a velhice e o ciúme doentio.


NA LITERATURA


Dançando sobre cacos de vidro


(EUA, 2013), Romance, Editora Arqueiro. O livro da americana Ka Hancock conta a história de Lucy Houston e Mickey Chandler. Os dois sofrem de doenças genéticas e acreditam que não deveriam se apaixonar. Porém, mesmo lutando contra o ímpeto do relacionamento, as situações mostram que é impossível ir contra o destino.


SÉRIE


Sex and the City


(EUA, 2003), comédia dramática. A série conta a vida íntima e ousada de quatro amigas em Nova York. A mais velha do grupo, a profissional de relações públicas Samantha Jones (Kim Cattrall) descobre ter câncer de mama. Samantha trata a doença da melhor forma possível, usando perucas e chapéus extravagantes e nunca perdendo sua personalidade forte e bem-humorada.


NO TEATRO


Se você me der a mão Direção Ernesto Piccolo, 2012 A história real da mãe da atriz Priscilla Squeff ganhou adaptação para o teatro pelas mãos de Regiana Antonini. A direção é de Ernesto Piccolo. Se Você me Der a Mão narra a relação atrapalhada e irreverente entre uma filha (interpretada pela própria Priscilla Squeff) e uma mãe (Tássia Camargo), que descobre ter câncer de mama, e, de forma bem-humorada, tem que aprender a lidar com a doença.

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