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Cearense Diego Akel participa da Minas Gerais Audiovisual Expo
Vida & Arte

Cearense Diego Akel participa da Minas Gerais Audiovisual Expo

O cearense Diego Akel é destaque na programação de hoje do evento, produzindo ao vivo, para o público, animações em diferentes técnicas
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Isabel Costa

ENVIADA A BELO HORIZONTE (MG)

isabelcosta@opovo.com.br

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O cearense Diego Akel participa hoje de um encontro com o público mineiro dentro da programação do Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX). Ele foi convidado para produzir ao vivo, em um estúdio especialmente montado no evento, um trecho de animação em sua técnica favorita. O programa - chamado Ofícios da Animação - também recebeu animadores de Santa Catarina e do Rio de Janeiro. Akel encerra uma programação que durante uma semana explorou o processo de criação artesanal e elaborado da animação.


Durante seis horas, Akel vai trabalhar e conversar com o público sobre o minucioso ofício de transformar pequenos elementos e uma grande dose de paciência em um produto audiovisual coeso e narrativo. “Estou tentando construir um momento livre”, antecipa o animador, que, nos últimos dias, passou por sebos, brechós e lojas de antiguidades de Belo Horizonte para captar elementos.

[SAIBAMAIS]

O resultado do “garimpo” vai de livros e objetos antigos até revistas Life da década de 1950. Todos os materiais serão usados ao longo do processo criativo que acontecerá hoje. Diego ainda não definiu qual técnica de animação será utilizada: “quero explorar as possibilidades que o lugar me apresenta”. A certeza é que elementos da cultura mineira estarão presentes no produto desenvolvido.


Centenário da animação

No ano em que a animação brasileira completa 100 anos, o segmento recebeu atenção especial dentro do MAX. Debates e encontros sobre as perspectivas para a área aconteceram em todos os dias de evento. Para Akel, é importante “abrir a visão e as cabeças” para a animação como forma de arte. “Se fala muito em séries, em produção de séries, em longas, em mercados internacionais, em players e coprodução, mas a gente precisa voltar para a qualidade do material. E lembrar que é uma forma de arte”, pontua o cearense.

Programação

Dentro do programa Ofícios da Animação, promovido pela MAX, também há uma mostra com ferramentas curiosas e máquinas óticas, que perpassam a história da animação no Brasil. A exposição ficará aberta ao público até outubro, no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte.

 

O MAX, evento de fomento à cadeia produtiva do audiovisual, começou no último dia 22, com mesas, debates, oficinas, exposições e rodadas de negócios. O encontro segue até hoje na capital mineira.


A repórter viajou a convite da produção do evento

 

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