Renovado e com novas tecnologias
Montadora japonesa agrega itens de categorias superiores para deixar o monovolume "recheado". Preços variam de R$ 58.700 a r$ 80.900[FOTO1]
Renovado sem mudar a geração. Assim pode ser caracterizado o facelift do Honda Fit 2018, lançado ainda em setembro no País. O veículo, que ficou mais tecnológico com a adoção de itens de categorias superiores, tem preços que variam de R$ 58.700 a 80.900. Para conferir de perto o que mudou, O POVO testou o modelo no evento regional da marca para o Fit em Fortaleza.
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Por fora, a montadora apostou num visual mais “parrudo”. As modificações estão na grade frontal e no desenho dos faróis, contudo, nada que surpreenda. Traz como item de série na versão EXL, a topo de gama, as luzes diurnas em LED. O sistema é acessório nas demais versões. A traseira ficou mais alongada – aproximadamente 8 centímetros. Segue o padrão norte-americano. A empresa garante que as modificações foram feitas pensadas no púbico brasileiro.
Quem gosta de tecnologia, o Fit oferece central multimídia de sete polegadas que traz navegador integrado e conectividade com o sistema Apple CarPlay e Android Auto. O sistema é característico pelo manuseio semelhante ao de um tablet, além de permitir a reprodução de música via Bluetooth, por dispositivos portáteis, ou de serviços de streaming. Na segurança, destaque para a inclusão, em todas as versões, do sistema Vehicle Stability Assist (VSA) com controle de tração e estabilidade, e do sistema Hill Start Assist (HSA) de assistência de partidas em rampas, que evita que o carro desça por alguns instantes ao se tirar o pé do freio em subidas.
Em termos de motorização, a linha Fit é equipada com o motor 1.5 i-VTEC FlexOne, com controle eletrônico variável de sincronização e abertura de válvulas. Na classificação geral do Inmetro, com etanol, o propulsor gera 116 cv de potência a 6.000 rpm e 15,3 kgf.m de torque a 4.800 rpm. Quando abastecido com gasolina, são 115 cv a 6.000 rpm e 15,2 kgf.m a 4.800 rpm. No quesito transmissão, as versões DX e Personal saem com câmbio manual de cinco velocidades. LX, EX e EXL são vendidas com transmissão CVT.
A Honda também aposta que não haverá concorrência com o irmão de categoria superior, o WR-V. A montadora crê que, com a chegada do “hatch anabolizado”, o mercado ficará mais competitivo, mas sem concorrência predatória entre os modelos. A fabricante explica que o monovolume tem um público fiel e fabrica , em média, 2.500 veículos ao mês. Já o WR-V gira em 1.800 unidades ao mês.
TESTE NA ESTRADA
O POVO percorreu 60 quilômetros com a versão EXL no trecho que liga Fortaleza ao município de Aquiraz – pela rodovia CE-040 - ida e volta. O comportamento do Fit agrada, especialmente nas retomadas de marcha. O motor 1.5 faz um bom trabalho, mas nada que surpreenda. Em alguns momentos, conduto, a impressão é a de que o veículo precisaria de mais cavalos para se manter firme na estrada. O isolamento acústico é satisfatório. Por dentro, os apetrechos tecnológicos auxiliam o motorista nas mais variadas funções – atender ao telefone, mudar de faixa de música, conectar o GPS. Mas peca, mais uma vez, no plástico. Superfície rígida no painel e nas portas.
Serviço
HONDA NOVALUZ
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Endereço 2
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Telefone: 3306-8300
Endereço 3
Avenida Santos Dumont, 6610 - Manoel Dias Branco
Telefone: 3306-8484
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