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O que os comerciantes da avenida Monsenhor Tabosa acreditam e esperam
Reportagem

O que os comerciantes da avenida Monsenhor Tabosa acreditam e esperam

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Tipo Notícia

Era março de 2014 quando o corredor turístico Monsenhor Tabosa foi inaugurado. Drenagem, pavimentação e acessibilidade faziam parte da nova estrutura. Oito meses de obra, quebradeira, época de fim de ano - a mais rentável do comércio. A Copa do Mundo aconteceu e nada do que era esperado para o varejo do local aconteceu.

"O aluguel aqui triplicou e nós já vínhamos sofrendo há meses com a obra, sem nenhum tipo de incentivo. Foi ali que tudo começou", lembra a presidente da Associação dos Lojistas da Monsenhor Tabosa (Almont), Márcia Sérgia.

As agências bancárias fecharam e uma série de boatos, de acordo com Márcia, ajudaram a diminuir o fluxo de consumidores. "A gente sabe que o varejo da Cidade está sofrendo, mas há um movimento que a gente não consegue explicar. As pessoas dizendo que a Monsenhor Tabosa acabou. E isso não é verdade", destaca a presidente da Almont. O tom é de injustiça. "A gente vem lutando pelo sei nem o quê", complementa.

Além de vender, as lojas daquele pedaço da região mais turística de Fortaleza exibem história. E amor. É assim que a empresária Danila Tavares descreve seu sentimento. Há mais de 10 anos instalada na Monsenhor Tabosa, vendendo vestidos de festa, ela não tem medo de expor os números sobre os negócios. "Até 2015 foi muito bom, depois, de lá para cá, caiu 50%". "Eu acredito que as coisas vão voltar a ser boas. A Monsenhor Tabosa tem uma vida e as pessoas que trabalham aqui têm muito amor", destaca.

 

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