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Semace dá prazo de 60 dias para recuperação de área
Reportagem

Semace dá prazo de 60 dias para recuperação de área

Degradação ambiental. Relatório
Edição Impressa
Tipo Notícia

A geóloga Daniela Goodoy, da Semace, afirmou durante a audiência pública, ontem, em Quiterianópolis, que deve ser prioridade a recuperação da área minerada com a recomposição dos diques de contenção para evitar a contaminação do Poti. Além da retirada da pilha de rejeitos.

A Semace, segundo o deputado Acrísio Sena (PT), deu prazo de 60 dias para a Globest executar o plano de recuperação das áreas degradadas. Na pesquisa realizada pela Nutec, a Semace ficou responsável pela análise da água coletada em quatro pontos a montante e a jusante do Poti.

De acordo com o documento, as "análises físico-químicas realizadas não mostram indícios confirmativos da hipótese de contaminação ambiental das águas do rio por resíduos da atividade minerária". No entanto, o técnico Samuel Melo de Aquino e a gestora ambiental Andrea Limaverde de Araújo, que assinam o relatório, afirmam que "é imprescindível para avaliação mais aprofundada, o conhecimento do conteúdo dos metais (detectados pela Nutec), sobretudo do ferro e de outros elementos".

Para os dois servidores da Semace, "a análise de sedimentos de fundo também se faz de extrema importância, visto a tendência dos metais acumularem-se, principalmente, na fração fina destes sedimentos. Ressalta-se que as variações sazonais (secas e quadras chuvosas) podem influenciar na disponibilidade de contaminantes e, portanto, há necessidade de continuidade das pesquisas para obtenção de resultados que embase uma conclusão robusta".

 

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