Para Eduardo Neves, presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), com funcionamento da mina de urânio de Itataia, o mercado interno cearense deixará de importar fosfato.
De acordo com Neves, a produção de 1,05 mil toneladas/ano de fertilizantes abasteceria o Norte/Nordeste.
O minério extraído da jazida produziria também um composto utilizado para a nutrição animal. Além de yellow cake (urânio beneficiado), usado na fabricação de combustível gerador de energia nas usinas nucleares.
Há ainda o calcário, que serve de matéria-prima para corretivo de solo, indústrias químicas e de cimento.
A Adece não possui nenhum projeto de atração de investidores do mercado de energia solar para Santa Quitéria.
Em parceria com a Fiec e Sebrae, a Adece está elaborando um atlas eólico e solarimétrico que irá mapear as regiões do Ceará com potencialidades para a atividade