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As facções, Camilo e Moro
Reportagem

As facções, Camilo e Moro

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Tipo Notícia

Camilo Santana (PT) foi esperto. Não esperou e, menos de 24 horas após o início da primeira série de ataque das facções no Ceará neste 2019, botou os escorpiões também no prato do ministro Sérgio Moro.

 

Problema indigesto para Camilo, os atentados no Ceará batizam o início do governo de Jair Bolsonaro (PSL) na área dos conflitos de segurança pública. Será o primeiro teste para o novo presidente e seu ministro Moro. E não é uma reação à chegada do novo governo, como declarou o general Guilherme Theophilo ao O POVO, sem base de inteligência policial e informação.

 

Mais que socorrer Camilo no primeiro "salve" do ano, o Governo Federal terá a responsabilidade de juntar os Estados e tentar encontrar uma solução para além de só correr atrás do prejuízo.

 

Até aqui, nenhum governador conseguiu reverter a situação. No Ceará, cederam tanto que entraram num túnel perigoso. Permitiram que as facções territorializassem, assim como nos bairros, os presídios.

 

O novo secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque, chegou falando do que "manda a lei". Quer sufocar a comunicação eliminando celulares, quer mandar preso para onde tiver vaga e não para onde a facção domina.

 

Antes, Mauro Albuquerque foi secretário da Justiça do Rio Grande do Norte. Foi elogiado pela firmeza contra o crime e criticados por exageros. Vamos ver o que será aqui.

 

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