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Para o desembargador, um poder transparente
Reportagem

Para o desembargador, um poder transparente

De público. Às claras
Edição Impressa
Tipo Notícia

O desembargador Washington Araújo reage à ideia de que o Judiciário seja um poder pouco transparente. "Há muito pré-conceito, conceito prévio", diz ele, até admitindo que no passado este possa ter sido um problema. "Hoje não é mais assim", diz, avaliando que "ninguém cortou mais na própria carne do que nós. A operação (Expresso) 150, surgiu onde? Num levantamento de dados feito por decisão aqui, do Tribunal, do nosso Órgão Especial presidido, na época, pelo desembargador (Gerardo) Brígido".

Segundo lembra, tudo nasceu de uma solicitação interna para que fosse feito um levantamento sobre três anos de plantões judiciais, o que serviu de subsídio ao trabalho de investigação da Polícia Federal". O desembargador avalia, inclusive, que o Tribunal de Justiça capitalizou pouco o episódio, "que surgiu aqui.

Quanto à transparência, reforça que as despesas do Judiciário são todas públicas: "os valores pagos a servidores, a magistrados, estão lá, todos os nossos investimentos, todos os nossos contratos, temos todos os nossos julgamentos em sessões públicas". Em tom comparativo, e provocativo, lembra que os julgamentos de advogados ou de promotores nos Conselhos de Ética da OAB ou do órgão de controle do Ministério Público são secretos. "Você sabia?" (GG)

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