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Governos dos EUA e do Brasil apoiam iniciativa de Juan Guaidó
Reportagem

Governos dos EUA e do Brasil apoiam iniciativa de Juan Guaidó

Repercussão.
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O governo de Nicolás Maduro não tem autoridade para romper relações diplomáticas com os Estados Unidos, declarou o departamento americano de Estado, em resposta ao ultimato para diplomatas americanos abandonarem o país.

"Os Estados Unidos não reconhecem o regime de Maduro como governo da Venezuela. Em consequência, não considera que o ex-presidente Nicolás Maduro tenha autoridade legal para romper relações diplomáticas com os Estados Unidos".

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL), publicou no Twitter que o Brasil reconhece Juan Guaidó como presidente. "Reconhecemos o processo de transição democrática que ocorre na Venezuela!", escreveu.

No Brasil, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, descartou a possibilidade de uma participação brasileira em uma eventual ação militar externa na Venezuela após o Brasil e os Estados Unidos reconheceram o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino do país vizinho.

"O Brasil não participa de intervenção, não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos de outros países", disse Mourão.

Horas antes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarara que "todas as opções estão sobre a mesa" em relação ao país sul-americano.

Mourão afirmou que o apoio político do Brasil é em relação à decisão do líder opositor e futuramente, caso seja necessário, o Brasil vai participar de um apoio econômico para "reconstrução" da Venezuela.

Na hipótese de prisão de Guaidó, o presidente em exercício disse que o Brasil "só pode protestar; não vai fazer mais nada além disso."

Ao todo, onze dos 14 países do Grupo de Lima reconheceram ontem o chefe do Parlamento venezuelano como "presidente encarregado" da Venezuela. Além do Brasil, o grupo inclui Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru. Os três membros do bloco que não se somaram a esta decisão foram México, Guiana e Santa Lúcia.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, usou sua conta no Twitter para parabenizar o oposicionista Juan Guaidó por assumir como "presidente interino" da Venezuela. (Com agências)

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