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Partidos deliberam sobre apoios no 2º turno
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Partidos deliberam sobre apoios no 2º turno

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Ao longo do dia de ontem, as cúpulas nacionais de partidos derrotados no último domingo se reuniram para deliberar sobre a postura que as siglas terão no segundo turno da corrida ao palácio do Planalto.

 

A Executiva Nacional do PSDB decidiu ontem, após a discussão entre o ex-prefeito de São Paulo João Doria e o ex-governador Geraldo Alckmin, liberar o voto de seus filiados no segundo turno da eleição.

 

"Essa é a posição coerente neste momento difícil que o País atravessa. Não apoiaremos nem (Jair) Bolsonaro nem (Fernando) Haddad. Não nos sentimos representados nem por um nem por outro. Todos os filiados e líderes estão liberados para que decidam de acordo com suas convicções", disse Alckmin, que é também o presidente da sigla.

 

O partido Novo informou que não tomará lado nesta fase da disputa presidencial. Em nota, porém, reiterou o posicionamento da sigla de ser contrário ao PT, "que tem ideias e práticas opostas" às do partido.

 

Com pouco mais de 2,7 milhões de votos, o candidato João Amoêdo, líder do partido, ficou em quinto lugar na disputa presidencial.

 

"O cenário presidencial no segundo turno não é aquele que desejávamos. 

 

Manteremos nossa coerência e nossa contribuição se dará através da atuação de nossa bancada eleita", diz a nota enviada à imprensa. "O Novo não apoiará nenhum candidato à Presidência, mas somos absolutamente contrários ao PT, que tem ideias e práticas opostas às nossas", afirma a nota.

 

À noite, o PRB decidiu liberar seus filiados no segundo turno para fazer campanha para Bolsonaro ou Haddad. A maior parte da bancada parlamentar, no entanto, prefere e pretende se engajar na campanha de Bolsonaro. O líder do PRB, deputado Celso Russomanno, terceiro mais votado em São Paulo, gravará um vídeo de apoio a Bolsonaro, a pedido do presidenciável. 

 

(Com Agência Estado)

 

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