A Executiva Nacional do PSDB decidiu ontem, após a discussão entre o ex-prefeito de São Paulo João Doria e o ex-governador Geraldo Alckmin, liberar o voto de seus filiados no segundo turno da eleição.
"Essa é a posição coerente neste momento difícil que o País atravessa. Não apoiaremos nem (Jair) Bolsonaro nem (Fernando) Haddad. Não nos sentimos representados nem por um nem por outro. Todos os filiados e líderes estão liberados para que decidam de acordo com suas convicções", disse Alckmin, que é também o presidente da sigla.
O partido Novo informou que não tomará lado nesta fase da disputa presidencial. Em nota, porém, reiterou o posicionamento da sigla de ser contrário ao PT, "que tem ideias e práticas opostas" às do partido.
Com pouco mais de 2,7 milhões de votos, o candidato João Amoêdo, líder do partido, ficou em quinto lugar na disputa presidencial.
"O cenário presidencial no segundo turno não é aquele que desejávamos.
Manteremos nossa coerência e nossa contribuição se dará através da atuação de nossa bancada eleita", diz a nota enviada à imprensa. "O Novo não apoiará nenhum candidato à Presidência, mas somos absolutamente contrários ao PT, que tem ideias e práticas opostas às nossas", afirma a nota.
À noite, o PRB decidiu liberar seus filiados no segundo turno para fazer campanha para Bolsonaro ou Haddad. A maior parte da bancada parlamentar, no entanto, prefere e pretende se engajar na campanha de Bolsonaro. O líder do PRB, deputado Celso Russomanno, terceiro mais votado em São Paulo, gravará um vídeo de apoio a Bolsonaro, a pedido do presidenciável.
(Com Agência Estado)