Logo O POVO+
As várias maneiras de se buscar um mesmo objetivo dentro de uma briga eleitoral
Reportagem

As várias maneiras de se buscar um mesmo objetivo dentro de uma briga eleitoral

reportagem
Edição Impressa
Tipo Notícia

Os novos números divulgados ontem pelo Ibope embutem algumas informações que os estrategistas das campanhas precisam absorver com inteligência para transformá-las nas ações que o momento requer. Algumas delas, com urgência. 

 

Jair Bolsonaro (PSL) parou e precisa se mexer de maneira competente para conter uma onda de rejeição que continua crescente e que, em especial, parte das mulheres. Lembre-se, mais de 53% do eleitorado.

 

De Ciro Gomes (PDT), o quadro exige que afine melhor seu discurso, acertando o foco para não ver se distanciar mais ainda dos adversários que ocupam as duas primeiras posições. No caso, o próprio Bolsonaro e Fernando Haddad, do PT. Este, no momento, sem dúvida o que mais precisa de delicadeza e tranquilidade para manter na linha correta uma trajetória de crescimento que se consolida uma pesquisa após a outra. Cabe a ele, mais do que nunca, manter a ternura em meio a um quadro que, não raro, parece pedir um endurecimento.

 

Há ainda Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) até vistos ainda como pertencentes ao bloco de cima, mas que, na leitura fria dos números, vêm as chances reais reduzirem-se à medida em que o tempo avança. Sem que isso represente uma derrota de véspera, parece urgente um acerto no rumo que recoloque para ambos uma perspectiva de vitória. Nesse momento, pelo menos de uma vaga num segundo turno.

 

É uma campanha eleitoral que continua sem permitir certezas, embora o avançar dos dias aponte de maneira cada vez mais clara em direção a Bolsonaro e Haddad. E, a partir disso, no sentido de um segundo turno que anuncia-se dramático.

O que você achou desse conteúdo?