Ela pondera que, a crise financeira, antecipada por uma política de incentivo ao consumo, acabou por transformar benefícios assistenciais em um alento econômico para as famílias. "O Bolsa Família é isso. Tem muita gente que tem o benefício e trabalha sem carteira assinada, porque essa renda extra é fundamental", detalha.
Alessandra explica que o desemprego, realidade que também impede o aumento do salário mínimo, pode impactar de diferentes formas quem tem mais ou menos estudo. "Se é um profissional de nível superior, as possibilidades de reposição no mercado de trabalho são mais prováveis. Mas para quem não tem, tenta se capacitar um pouco enquanto recebe o seguro-desemprego, mas ainda assim é difícil", pondera.