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Dirigir falando ao celular é diferente de conversar dentro do veículo
Reportagem

Dirigir falando ao celular é diferente de conversar dentro do veículo

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Embora a Organização Mundial de Saúde (OMS) considere distração o motorista conversar com outros passageiros dentro do veículo, especialistas ouvidos pelo O POVO argumentam que a prática não é tão perigosa quanto dirigir falando ou digitando no celular.


Para Dirceu Rodrigues Alves, médico especialista da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a principal diferença entre conversar ao celular — por voz ou mensagem — e conversar com alguém dentro do veículo é que, no primeiro caso, se exige uma resposta quase que imediata do condutor. “Já no carro você leva segundos, minutos, para raciocinar e responder”, argumenta.

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Já Renato Campestrini, do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), acredita que a segunda pessoa acaba sendo responsável, também, por atentar para o trânsito e para o que está ao redor. “Ao conversar com outra pessoa no interior do veículo, em caso de desatenção de uma ao que ocorre à frente, a outra pode estar atenta, o que diminui o risco”, explica.


Ouvir música, tanto para os dois profissionais como para o especialista em Psicologia Clínica e de Trânsito Wagner de Paiva Queiroz, também não é prejudicial. “A música tem efeito tranquilizador. No volume adequado, ajuda. Deixa a pessoa mais concentrada”, afirmou. No entanto, a OMS aponta que o risco ao dirigir, nesse caso, está no momento em que se retira a mão do volante para sintonizar a rádio ou mesmo para buscar a faixa de sua preferência.

 

 

 


 

 

 

 





 

 

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