No Pecém, os caminhoneiros queimaram pneus e impediram a passagem dos veículos, que se aglomeraram no local destinado à pesagem de cargas,
na CE-155.
Por meio de nota, a Cearaportos confirmou que “as operações internas dentro do porto cearense aconteceram de forma parcial” e que impactaram em “uma redução na movimentação de cargas de cerca de 26 mil toneladas por dia”.
No Porto do Mucuripe, motoristas da Uber, juntamente com caminhoneiros, impediram o abastecimento dos caminhões-tanque. Mobilizados pelo WhatsApp, alguns motoristas da empresa de transporte por aplicativo bloquearam a área de tancagem da Petrobras em Fortaleza. Na pauta dos manifestantes, temas como a queda nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha.
Segundo o motorista da Uber Dantas Lopes, 35, os colaboradores da empresa se solidarizaram com as reivindicações dos caminhoneiros. “A condição do combustível estar aumentando toda semana causa dificuldade até para se alimentar”, justifica.
Os protestos nas rodovias do Ceará ocorreram em dez trechos. A maior manifestação ocorreu no quilômetro 70 da BR-116, em Chorozinho. No local, cerca de 800 caminhões ficaram distribuídos em seis quilômetros de extensão.
Segundo Flávio Maia, chefe de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Canindé o bloqueio chegou a ser total, mas logo o movimento voltou a deixar passar cargas vivas, alimentos perecíveis e carros pequenos.
NÚMEROS
800
é a estimativa do número de caminhões parados no km 70 da R-116, em Chorozinho