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Estabelecimentos registram aumento na procura
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Estabelecimentos registram aumento na procura

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Os medos de uma nova subida de preços e de um desabastecimento nas bombas fizeram o fortalezense correr atrás dos postos, ontem, com um pouco mais de intensidade. Antes dos primeiros estabelecimentos zerarem os tanques de gasolinas comum e aditivada, à noite, na Capital, foi possível ver uma movimentação mais intensa.

 

Em nenhum dos postos visitados pela reportagem ontem foi possível ver filas muito extensas, como as observadas em outros estados, em que também houve escassez de gasolina.


No entanto, gerentes confirmaram o aumento de procura, citando a paralisação dos motoristas de caminhão como principal motivo para a maior procura.


“A procura tem sido maior que o normal. O movimento tem aumentado nos últimos dias e as pessoas têm comentado muito isso de que estão indo para evitar nova alta de preços. O combustível aqui é suficiente para mais dois dias e meio”, disse Verônica Azevedo, administradora de posto no Itaperi.


Em praticamente todos os postos de Fortaleza, o preço da gasolina ficou em R$ 4,89 enquanto havia combustível. O gerente de supermercado Romildo Barros aproveitou a ‘pechincha’ de R$ 4,58 em um posto da Aldeota para encher o tanque. À noite o preço havia subido e só restava a gasolina aditivada a R$ 4,99.


“Aproveitei enquanto esse posto ainda não subia. Trabalho em supermercado e tenho visto a alta dos preços. É batata a R$ 10, cenoura a R$ 5 o quilo. Era previsto que essa bomba ia estourar e agora o governo está sem saída”, lamentou Romildo antes de saber que naquele mesmo posto a gasolina acabaria antes de subir. (Átila Varela)

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