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Titular da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), o secretário Diogo Vital afirmou que não compete a ele, nem é de interesse da pasta, traçar um diagnóstico sobre as expulsões de moradores por facções criminosas nos condomínios residenciais do Minha Casa Minha Vida, cujo controle e distribuição às famílias de baixa renda são realizados pela secretaria.
 

Em entrevista ao O POVO, Diogo afirmou que essa “preocupação” é exclusiva da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e que, portanto, o secretário André Costa deveria ser procurado, além da vice-governadora, Izolda Cela, que coordena o programa Ceará Pacífico.
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“Quem está fazendo um diagnóstico sobre esse problema é a SSPDS. Ela é que está atuando, no Ceará Pacífico, vendo como resolver. Nosso problema é habitação. Segurança é com a Secretaria da Segurança. Tenho que me preocupar em dar habitação, papel da casa, melhoria habitacional. Agora, facção não é comigo”, defendeu.
 

O secretário disse ainda ter controle apenas sobre devoluções dos imóveis, que são encaminhados ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal. O procedimento, porém, não é detalhado, o que impede que um balanço específico seja realizado. “As pessoas devolvem por motivos diversos. Não temos esse número preciso”, completou.
 

Diogo sugeriu ainda que o mesmo acontece nas outras secretarias do Município. “É a mesma coisa na Secretaria da Educação. Ela tem que se preocupar em melhorias para os professores, alunos, ensino. Não pode se preocupar se o colégio é do lado de cá, no José Walter, e o lado de lá não pode frequentar. A mesma coisa no posto de saúde. Não pode ser a preocupação dos secretários”, enfatizou. (Thiago Paiva)