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Como as pesquisas são desenvolvidas
Reportagem

Como as pesquisas são desenvolvidas

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Potencial desconhecido para a maioria das pessoas, as abelhas podem contribuir na cultura da soja, entre outras, e aumentar em até 18% a sua produção.
Essa descoberta, de relevância internacional, foi possível graças a estudos de polinização de culturas agrícolas realizada nos cursos de graduação e pós-graduação de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Com mais de 20 mil espécies catalogadas no mundo, é preciso entender o potencial, como funcionam, como incentivar a presença do inseto nas áreas de produção e os impactos da agricultura nas abelhas.
 

“Sem recursos, estrutura, equipamentos, bolsas, dinheiro para participação de eventos, realização de trabalhos de campo e coleta de dados, ninguém faz pesquisa”, frisa Breno Freitas, coordenador do projeto.
 

“Algumas áreas como medicina e farmacologia têm mais interesse no financiamento de pesquisas também da iniciativa privada. A área das Ciências Agrárias é intermediária, ainda depende muito de financiamento público, mas em alguns pontos também tem recursos da iniciativa privada”, explica o professor, citando a necessidade cada vez maior de trabalhos mais longos, com maior número de testes e repetições e equipamentos mais sofisticados. “Dificilmente a gente vai fazer um trabalho de impacto, sem incentivo não dá pra ir muito além”, resume.

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