A Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) do Ceará quer criar uma Célula Protetiva Multidisciplinar para as vítimas de violência das facções criminosas no Ceará. A proposta foi feita pelo Ministério Público ao Governo do Estado e outras instituições chamadas para enfrentar essa faceta da violência.  

De acordo com Hugo Porto, promotor que coordena o Centro de Apoio Operacional da Cidadania (CAOCidadania), a intenção é de que a célula de proteção estabeleça um protocolo único de atendimento, a ser adotado por todas as instituições. Com procedimento padronizado no acolhimento, tratamento e acompanhamento das vítimas de violência. Seria uma forma de se evitar repetidas vitimizações e a cooptação das vítimas pelo crime organizado. Além disso, seria garantida a segurança de quem está trabalhando nos territórios afetados pelas facções.  

No último o dia 15/2, O POVO revelou que o principal programa de proteção a vítimas e a testemunhas (Provita) do governo do Ceará está parado desde junho de 2017 por problemas na renovação do convênio.