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Após reconhecimento, corpos seguiram para São Paulo
Reportagem

Após reconhecimento, corpos seguiram para São Paulo

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Tipo Notícia


Após passarem a manhã de ontem na Perícia Forense do Estado (Pefoce), quatro mulheres, familiares dos chefes do Primeiro Comando Capital (PCC) mortos em reserva indígena na quinta-feira, 15 — Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca —, seguiram para a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) para prestar depoimento.
 

Depois do reconhecimento, os corpos dos dois homens, considerados os principais nomes do PCC fora da prisão, foram encaminhados a uma clínica para serem embalsamados antes de seguirem para o aeroporto e embarcarem para São Paulo, onde o velório deve ser realizado.
 

Óculos escuros, capuzes de casacos erguidos e rostos virados para evitar o contato com a imprensa. As familiares chegaram por volta das 8 horas e foram embora, por uma saída lateral, aproximadamente ao meio-dia. Abaladas, optaram por não falar com repórteres.
 

Apesar da segurança reforçada na Pefoce, o aparato foi menos ostensivo do que na noite anterior, quando as famílias estiveram pela primeira vez no local. Na noite de domingo, 18, comboio chegou sob escolta do Batalhão de Choque (BPChoque), coordenado pelo coronel Cícero Henrique, quando todos que precisassem entrar na unidade passaram por vistoria.
 

As mulheres estavam acompanhadas de Valdir Candel, advogado de Gegê do Mangue. Questionado sobre a provável motivação para as mortes, Candel disse que não sabia. “Não tinha contato com ele desde que ele saiu da prisão (em fevereiro de 2017)”, justificou. Segundo o advogado, duas das mulheres eram esposas e duas eram amigas das vítimas.

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