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Prefeitura estuda uso de arma letal
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Prefeitura estuda uso de arma letal

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No seu 58º aniversário, a Guarda Municipal deverá passar por uma das maiores mudanças do órgão. A Prefeitura realiza estudo que definirá se há necessidade de guardas municipais usarem armamento letal.


Se aprovada, a ação fará parte do plano de segurança do Município, que prevê implantação, até o início de 2018, de 15 células de proteção
comunitária.


Cada célula terá ação em cerca de 200 quarteirões e será composta por uma torre de videomonitoramento, 40 câmeras de vigilância nas ruas e três perímetros de patrulhamento (guardas de bicicleta, guardas de moto e policiais de moto). A previsão é de que, até 2020, Fortaleza esteja com 60% do seu território monitorado pelas células.


As informações são do vice-prefeito, Moroni Torgan (DEM), que participou, ontem, de solenidade de comemoração do aniversário da Guarda. “A arma que, a princípio, a Guarda vai usar, é a 12, não letal. Mas é uma arma boa, que derruba. Praticamente imobiliza mais do que o taser. Mas estamos vendo outras possibilidades de ter unidades específicas da Guarda com armamento (letal)”, considerou.


De acordo com o diretor do órgão, inspetor Rômulo Reis, a Guarda já possui, há um ano, 20 armas calibre 12 não letal, usadas em ações onde há “necessidade de controle de distúrbios”. Sobre o uso de armamento letal, o diretor ponderou: “Todo o nosso efetivo está colocado em setores em que nós avaliamos que os equipamentos que temos são suficientes para garantir a segurança”. (Sara Oliveira)

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