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Execução de torcedor teria ligação com crime organizado
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Execução de torcedor teria ligação com crime organizado

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A Polícia tem a possível ligação do crime organizado como a principal linha de investigação para o assassinato do fundador da Mancha Verde, Moacir Bianchi, de 48 anos. O torcedor do Palmeiras levou 16 tiros na madrugada de quinta-feira, 2, na zona sul da capital paulista em emboscada e foi enterrado ontem.


O trabalho de apuração começou com imagens de câmeras da região e se baseia na informação de uma cisão dentro da uniformizada. A briga interna teve como causa desavenças entre a diretoria da Mancha e integrantes da zona sul da cidade. A rivalidade cresceu por disputa no comando e o vínculo de membros com o crime organizado.


A diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Elisabeth Sato, afirmou que apesar de os trabalhos de investigação já terem sido iniciados, ainda não poderia dar mais detalhes sobre a apuração. “Ainda não posso falar nada no momento. É muito cedo para adiantar algo. Quando tiver alguma informação, vamos nos pronunciar oficialmente”. Ela não descartou nenhuma hipótese.


O enterro de Bianchi foi marcado pela tensão entre torcedores e jornalistas. Representantes de vários veículos de imprensa foram proibidos de acompanhar o velório no Cemitério do Jaraguá. Um torcedor que concedeu entrevistas para emissoras de TV foi duramente repreendido e acabou expulso do velório.


O enterro foi acompanhado por centenas de torcedores palmeirenses, a maioria sem uniforme da Mancha. Torcedores “rivais” também mostraram solidariedade. Antigos integrantes da Gaviões estiveram presentes e a Torcida Independente, do São Paulo, enviou coroa de flores. (AE)

 

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