[FOTO1]

O óleo do carro é responsável por lubrificar e limpar as superfícies internas do motor, contribuindo para o bom desempenho da ferramenta. Por isso, a checagem desse produto deve ser feita sempre da maneira correta. Paulino de Carvalho, chefe da Oficina Beto's Car, explica que a vareta utilizada para medir o nível do óleo é responsável por mensurar apenas o litro final do total de armazenamento do carro e auxilia o motorista a ter uma ideia mais específica sobre a quantidade necessária para repor. "A vareta deve ser retirada com o carro frio e tem dois indicadores, o mínimo e o máximo. Se o nível do óleo estiver entre esses dois, o carro pode rodar. Se a marcação for na metade da vareta, por exemplo, significa que está faltando 500 ml para completar o total de armazenamento do veículo", indica.

O carro movido a gás vale a pena?

O Gás natural veicular (GNV) é um combustível que tem atraído inúmeros motoristas devido à inicial proposta de economia para os consumidores. No entanto, o chefe da Oficina Beto's Car, Paulino de Carvalho, alerta para as consequências negativas que o uso desse produto pode causar no carros. Ele afirma que, nesse investimento, a economia inicial acaba não sendo verdadeira, pois a demora para repor o que foi gasto pode causar prejuízos. 

"Para o uso do gás como combustível valer realmente a pena, o motorista teria que rodar pelo menos 200 km por dia", explica Paulino. O especialista diz, ainda, que o uso do GNV não é bem visto pelo mercado e desvaloriza o automóvel devido à rápida danificação do motor.

Quando a marcha do carro fica dura, qual a solução?

A boa manutenção da embreagem do carro é o principal fator para o funcionamento correto da marcha, mas diversos outros aspectos podem interferir no desempenho dessa ferramenta. Problemas no sistema de autuadores, no cabo da embreagem e o vazamento de óleo são alguns exemplos de defeitos que geram consequências negativas. Devido a essa grande variedade de possíveis causas, Paulino de Carvalho recomenda que, frente a esse tipo de dificuldade com a marcha do carro, o motorista leve o automóvel para uma avaliação profissional. "Existem vários tipos de problemas, então, via de regra, é melhor levar o veículo para o técnico. Com a experiência do profissional, ele vai conseguir 'sentir' melhor qual a origem da dificuldade com o funcionamento da marcha", informa o chefe da Oficina Beto's Car.

Como saber a hora certa de trocar as pastilhas de freio?

As pastilhas de freio são um dos principais componentes de segurança de um carro e estão sujeitas a um alto nível de desgaste devido ao funcionamento por meio de fricção. Dessa forma, Paulino de Carvalho, chefe da Oficina Beto's Car, recomenda que o motorista efetue uma revisão do carro a cada dez mil km, o que equivale a mais ou menos um ano de uso do automóvel. "Olhar a cada dez mil quilômetros não significa trocar todas as vezes, mas você vai sempre estar ciente do estado das pastilhas", explica Paulino. Se a quilometragem estiver acima de 20 mil desde a última revisão, ele recomenda trocar a ferramenta.

Quais as consequências de se dirigir com o pneu mal calibrado?

A calibragem do pneu, apesar de simples, é uma tarefa que exige bastante atenção. É necessário que as rodas estejam completamente equilibradas, pois a calibragem tanto para mais como para menos resulta no desgaste incorreto do material. "Quando o pneu está cheio demais, o desgaste será, principalmente, na parte central. Já quando ele está seco demais, as laterais são as mais prejudicadas. Com o calibre correto, o desgaste do pneu será equilibrado, evitando desconforto e prejuízo para o motorista e os passageiros", explica Paulino de Carvalho, chefe da Oficina Beto's Car.