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Arquitetos e urbanistas, Gustavo Amorim e Rui Palácio falam sobre como ir além do trivial e dar respostas para o negócio dos clientes
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Abrir um negócio tem a ver com o projeto arquitetônico em si e, mais ainda, com uma série de questões relacionadas à escolha do terreno, à verificação da sua legalidade, à solicitação do alvará de funcionamento e por aí vai. A EXP tem a proposta de cuidar desses trâmites, solucionando tais minúcias e aconselhando os clientes. Cenário detalhado com os sócios do escritório, os arquitetos e urbanistas Gustavo Amorim e Rui Palácio, que participaram do programa Mercado Imobiliário, da rádio O POVO/CBN, com apresentação do jornalista Jocélio Leal.

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A EXP também pode fazer somente os projetos arquitetônicos, se for o caso, mas oferece pacotes para quem busca adiante e, porque não, enxergar “além da maré”, sugere Gustavo. Os preços dos serviços da empresa são definidos caso a caso. Com a revisão do Parcelamento, Uso e Ocupação do solo (LC 236/2017) - antiga Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) - a análise dos especialistas é de maior dinâmica e redução de tempo para o enquadramento na legislação.


Na carteira do escritório, com atuação pelo Nordeste, clientes como Extrafarma, Freitas Varejo, Marquise, Diagonal, Angola Cables e M. Dias Branco. Apesar dos sintomas da crise respingando em 2017, os dois falavam em estabilidade no ano passado. O motivo? Segundo eles, preparação para a retomada de fôlego, agora em 2018. Foram, como definem, oportunidades de crescimento e investimento tomadas pelas empresas contratadas.

 

O POVO - Este ano é considerado bem melhor, mas, ao contrário do senso geral, vocês dizem que em 2017 tiveram um ano de retomada. Pode apontar como conseguiram o feito?

 

Gustavo Amorim - Acho que se deve, principalmente, a algumas intervenções; acima de tudo, uma retomada no âmbito nacional no perfil de confiança dos investidores. Para nós, isso começou até mesmo no início de 2015, quando, por exemplo, a Freitas (Varejo) nos convidou para dar início a um processo de expansão junto com eles. Começamos com planejamento de lojas para Juazeiro, Bahia, no caso lá de Lauro de Freitas, que foi um super sucesso para a empresa. Uma obra que aconteceu em torno de quatro meses para uma área de aproximadamente 4.500 m², onde toda a loja praticamente foi levada daqui para lá. Foi desenvolvido o projeto aqui e a estrutura metálica foi daqui para lá. Boa equipe de engenheiros era daqui para lá, e isso foi consolidando a relação que tínhamos com eles. Além disso, ainda em 2015, começamos a trabalhar com a Extrafarma. A partir de 2016 e 2017, tivemos uma maior atuação com eles. Vejo que nossos clientes enxergaram, também, nesse momento de crise oportunidades de crescimento e investimento, enquanto uma maioria estava apostando aí nas incertezas.


OP - Para o leitor entender: digamos que eu quero abrir um negócio e tenho a ideia de um terreno. Onde vocês entram?


Rui Palácio - Na definição do ponto do imóvel, porque, dependendo do local do imóvel, pode ser viável ou não a legalização dele devido à localização do zoneamento, da classificação viária. E tudo isso impacta na obtenção de licença junto ao Município. Alvará de funcionamento, registro sanitário, licença de operação - necessários para a empresa funcionar corretamente. São as licenças e a viabilidade da empresa.

 

OP - Eu tenho um terreno e chamo a EXP. Em quanto tempo vocês me dão a resposta?


Rui - (Em) no mínimo três dias, conseguimos já ter uma resposta, um bate-pronto para a gente saber se é viável ou não. Aí, depois aprofundamos, vendo qual a melhor maneira, e vamos maturar o projeto para chegar adequado à sua necessidade.


OP - Vocês vão checar, por exemplo, se o termo de legalização do terreno está ok, se ele é adequado com o tipo de negócio que eu quero montar. Por que o zoneamento da cidade é determinante?


Gustavo - A legislação aqui em Fortaleza, por exemplo, está em um período de revisão e também de incremento, de instrumentos por parte da Prefeitura, na tentativa de dinamizar e promover novos negócios na Cidade. Alguns dos nossos clientes apontam que isso tem sido determinante muitas vezes na hora de investir aqui em Fortaleza, frente a outras cidades. Outras cidades estão também trabalhando nesse sentido. Hoje, trabalhamos em Pernambuco também e conseguimos perceber a busca na maioria das capitais da maior dinâmica, reduzindo o tempo de que a empresa precisa para se enquadrar dentro da circunstância da cidade, de sua legislação. Mas, além disso, atualmente, também tentamos, junto ao cliente, identificar potencialidades na cidade. Muitas vezes, quando temos abertura, claro, pois nem sempre isso é possível. O que eu falo é que a nossa matéria-prima é a cidade. Então, começamos a analisá-la, fazer pesquisas, buscar indicadores que possam fomentar novos negócios, indicações com as quais possamos chegar para a nossa clientela e apresentar oportunidades que nem sempre estão “na maré” que vem rolando, mas até mesmo apontar um ponto divergente, como um facilitador de vendas, se for do mercado imobiliário.


 


OP - Você fala de ser proativo, de chegar para o cliente e dizer: “Para esse negócio. Melhor seria fazer no bairro X”. O mercado é reacionário para decisões como essa? Apenas se contenta em “ir na maré”?


Rui - A gente está começando um pouco a mudar essa visão. Há pouco, existia muito de o pessoal ver um lançamento e querer ir junto fazer a mesma coisa. Agora, o mercado está escutando um pouco mais. Acho que a crise serviu muito para isso, para aprender e ensinar um pouco isso.


Gustavo - O mercado imobiliário, principalmente, vai onde está dando certo. É natural, por conta do vulto dos investimentos, do período de maturação, de tudo isso. É natural, principalmente hoje dentro da conjuntura atual de custos de obra, de custo de capital para a produção imobiliária, custo do terreno, que se arrisque menos. Só que enxergamos que, dentro desse cenário, podem existir outras saídas. Que é preciso buscar formas, arranjos de negócio mais conectados com a atualidade, com a mobilidade. Pode parecer até coisa de marketing, mas não tem nada a ver com isso. É o pensar o usuário, pensar como a gente vive na cidade, enxergar experiências bem-sucedidas.


 


OP - O mercado compreende a necessidade de um prazo maior?


Gustavo - Estamos alinhadondo isso com nossos clientes, trabalho que é feito a várias mãos, bem científico até. Demanda visita a outras praças.

 

AGILIDADE

 

100 é a média de procedimentos de legalização realizados pela EXP em 2017. Em relação a 2016, houve aumento de 30%, segundo os sócios. “As empresas estão preparando-se para a retomada e quem demora para se preparar, com os projetos e tudo, perde o timing de lançamento, de regularização, de abertura de lojas”, diz Rui.

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ADAPTAÇÃO

 

Angola Cables


A viabilização dos projetos de telecomunicação da Angola Cables, na Praia do Futuro, pela EXP teve particularidades pela falta de regulamentação específica. Os arquitetos e urbanistas buscaram a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) para que fossem estabelecidos critérios; algumas orientações ainda foram repassadas pelo arquiteto português responsável pela obra. “Demandou o que se chama dentro da cadeia de tropicalização, ou seja, customizar às situações locais”, aponta Gustavo.



MULTIMÍDIA


Confira vídeo da entrevista com Gustavo
Amorim e Rui Palácio em http://bit.ly/2E1zdzw.

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