Logo O POVO+
Em busca de educação internacional
Pop-Empregos-E-Carreiras

Em busca de educação internacional

O TOEFL é o teste de proficiência em inglês mais popular entre as universidades estrangeiras. Saiba como se dar bem na prova!
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
NULL (Foto: )
Foto: NULL
[FOTO1]

O sonho de estudar em uma universidade estrangeira pode ser motivado por diversas razões, como a busca de uma melhor formação e a vontade de conhecer outros países. Uma das primeiras etapas a serem cumpridas para trilhar esse caminho é conseguir a pontuação necessária em um teste de proficiência no idioma do outro país. Depois, é esperar receber a carta de aceitação de alguma das universidades. Só quando aprovado pode-se pensar em visto, em acomodação, em passagens e no futuro. Mas, para isso, é preciso dar o primeiro passo com precisão.

Após conseguir 92 pontos no Toefl, teste de inglês válido mundialmente, o cearense Matheus Carioca, 22, cursa Business na Universidade de Columbia Britânica, no Canadá. "Eu precisava de 100 (pontos). Eu fiz o pedido mesmo assim para a Universidade e fui aceito", relembra. Por falta de tempo e de dinheiro, o estudante optou por estudar sozinho para o teste, sem o acompanhamento de um curso preparatório. Assim, comprou livros específicos e praticou exaustivamente.

O Toefl é um exame reconhecido mundialmente que nivela a proficiência do candidato, com validade de dois anos. Dividido em quatro seções, são avaliadas as habilidades na leitura, na compreensão auditiva, na fala e na escrita. Os interessados devem se inscrever no site do teste (www.ets.org/pt/toefl) e pagar uma taxa de US$ 215. A pontuação varia de zero a 120.

Porém, alcançar a nota exigida pelas instituições de ensino não assegura o total domínio do idioma. "O Toefl é só o começo, é só para você provar para a universidade que você consegue aprender aqui, ele não te prepara para a vida real. É só para a universidade pensar 'se ele passou no Toefl, ele não vai morrer de fome aqui'", brinca Matheus. Apesar de conseguir ler e entender o que o professor falava com facilidade, o universitário conta que não tinha desenvoltura para participar dos debates em sala. "A pessoa ia me destruir. Enquanto eu estava pensando em como falar, eles estavam pensando no que falar", relembra.

"Mesmo que a pessoa tenha inglês avançado, ela pode não se dar bem na prova. O segredo é conhecer a prova", afirma Lia Coelho, 22, estudante de Nutrição da Uece. Apesar de ter precisado de 79 pontos e ter alcançado 104, não quis mais participar do Ciências Sem Fronteiras em 2014. Hoje, já pensa no Toefl de novo para fazer pós-graduação no exterior. "Eu fui treinando por partes da prova, por seção e fui tentando aprender por estratégias de tomar notas para organizar as informações das questões, é tudo muito rápido", conta.

Também existe a alternativa de recorrer às aulas preparatórias. Segundo Daniel Arruda, diretor comercial do Instituto Poliglota, o ideal é que os alunos primeiro completem o curso de inglês para em seguida pensar no voltado para o teste. "Talvez sozinho, ele não consiga ter um olhar de fora para ajudá-lo. Material online tem demais, mas o professor não pode ser substituído, por mais que existam essas ferramentas", argumenta Erika Leite, professora do curso preparatório do Toefl da Unifor.

Aqueles que não conseguem acompanhar o ritmo de uma turma ou preferem que as aulas sejam voltadas para demandas específicas podem fazer acompanhamentos individuais com o professor. O aluno que determina a quantidade, a frequência e a duração. "Tem muita flexibilidade, a gente faz um programa de curso para as necessidades dela. Primeiro, a gente faz uma entrevista, um teste de nível, uma consulta individual. Depois, sugere: 'você precisa de 30 aulas para essa demanda'. Se ela quiser fazer só cinco, pode fazer", explica Daniel.

O calendário de provas e locais ficam disponíveis no site oficial do exame. Conforme Fagner Gomes, aplicador do teste na Faculdade Farias Brito, conversas e colas são motivos de eliminação e não pode entrar na sala do teste com celulares. "Já conheço gente que perdeu prova por ter preenchido o nome errado. A pessoa pagou quase R$ 1.000 de prova e perdeu por isso. A pessoa tem que ir tranquila, segura", alerta Lia.

 

Outros testes

Apesar de ser o mais conhecido, o Toefl não é o único teste de proficiência em inglês que as universidades podem exigir. "Ele é o mais aceito mundialmente. O Cambridge é mais relevante na Inglaterra, o Ielts é válido na Inglaterra, no Canadá, na Austrália. O Michigan nos Estados Unidos", afirma Erika Leite. A maioria das universidades pedem as versões dos testes feitos no computador em detrimento dos feitos em papel, como o Ielts, diz Erika.

 

Dicas para se dar bem

1. Um dos aspectos mais importantes da preparação para a prova é conhecer o passo a passo, os tipos de questões e as habilidades testadas.

2. É possível praticar a habilidade auditiva assistindo a filmes e séries sem legenda, escutando música em inglês e acompanhando vídeos de youtubers estrangeiros

3. Faça simulados! É essencial tanto para testar seu nível quanto para preparar melhor o emocional para o dia do exame real

4. Não se esqueça de aprender com os erros. Fazer grandes quantidades de exercícios pode ser bom para treinar agilidade, mas é interessante que os mesmos erros não sejam repetidos

5. Saiba seus pontos fracos e fortes. Assim, o aprofundamento do estudo pode ser feito de acordo com suas próprias necessidades.

 

Cursos para Toefl

Instituto Poliglota

Onde: Av. Pontes Vieira, 639 - Dionísio Torres

Telefone: 3272-1433

Turmas: R$ 1.840

Aulas individuais: R$ 100

Unifor

Onde: Av. Washington Soares, 1321 - Edson Queiroz

Telefone: 3477-3114

Curso: R$ 983

O que você achou desse conteúdo?