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Nos bastidores do espetáculo
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Nos bastidores do espetáculo

Valéria Cavalcante, diretora geral da VC Eventos, enfrenta o desafio de organizar o Festival Vida&Arte
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Quem vê os convidados comparecendo e o público marcando presença nos eventos não tem dimensão do longo caminho que precede sua concretização. Valéria Cavalcante, diretora geral da VC Eventos, encontrou este ramo por acaso em sua carreira de jornalista. Quando ainda era estagiária do O POVO, começou a participar da produção de solenidades internas. Depois, passou a organizar ações para seus clientes na sua empresa de assessoria de imprensa, VSM Comunicação, que não comanda mais hoje.

Já graduada também em Administração, Valéria se dedica à VC Eventos desde 1989. Ela conta que as características principais para a produção de eventos são saber administrar os conflitos que surgem de última hora, gerir pessoas e planejar e preparar planos B, até mesmo planos C. "O evento é uma pequena empresa que você vai administrar do começo ao fim, sendo que ela tem uma vida temporária", afirma.

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A rotina exige sacrifício fora do horário comercial, ou seja, seis horas da noite não significa fim de expediente e, às vezes, finais de semana são como dias da semana. "E não adianta dizer que se você se planejar, você não vira a madrugada", revela. Valéria está a frente de uma equipe de 93 pessoas. Porém, o grupo que entra para executar o evento, que precisam incluir, por exemplo, voluntários, brigadistas, seguranças, eleva o número para 7.000. Para se manter atualizada, os livros são suas melhores fontes e sugere os títulos Organizações Exponenciais e Oceano Azul.

 

Para 2018, a ideia está sendo se consolidar no segmento de eventos sociais, como formaturas, casamentos e festas de 15 anos. Valéria está organizando o Festival Vida & Arte, que acontece nos dias 21 a 24 de junho, no Centro de Eventos. "Um festival é sempre assim: ou de música, ou de teatro, ou de cinema. Um festival com essa pegada multicultural, com quase 24 horas no ar, 23 palcos funcionando ao mesmo tempo, eu não conheço", revela.

Os planos futuros são de se alcançar o mercado de Portugal. Ainda está em fase de pesquisa para que possa se tornar uma realidade em 2020. "O próximo passo é aprofundar essa pesquisa e ver se ela é viável ou não, ver se a burocracia não é do tamanho da do Brasil", sonha.

MULTIMÍDIA

Assista aos vídeos do Perfil Profissional em: https://bit.ly/2Fq8ZYK

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BACKSTAGE

Qual o sonho que deseja alcançar profissionalmente?

São tantos, mas a gente tem a pretensão de fazer eventos em Portugal, pela distância, porque hoje só são seis horas, ou seja, não é tão difícil. Por ter pessoas lá, que já trabalharam comigo, entraram

no segundo Festival Vida & Arte e hoje moram lá. A gente já vem desenhando esse caminho, é um passo para daqui a dois anos. Mas é um sonho. Em que pé está? Entender toda a parte burocrática, que eu já vi que tem toda uma documentação de como a gente vai impactar a cidade com o nosso negócio, a nossa estabilidade financeira para poder gerir esse negócio lá, ver a cidadania, que facilita bastante, que você já entra com uma outra realidade. É
um passo de pesquisa.


Como é a sua rotina?


A rotina de organizador de eventos é bem puxada. É uma profissão em que a pessoa tem que abraçar com muita vontade, que requer uma dinâmica de horário fora do padrão. Existe a realidade do próprio mecanismo do evento que te puxa para o que é necessário e você vai fazer para entregar o melhor evento. Às vezes, isso requer
envolver final de semana, não ser um horário de escritório de 8h às 18h. E isso tem a ver realmente com entender qual é o seu projeto de vida profissional.


Quais os próximos passos que pretende dar com a VC Eventos?


Esse ano, a VC Eventos caminhou para a área de eventos sociais. Apesar de estar há quase 30 anos no mercado de eventos, foi uma área que a gente demorou a entrar, que é a área de casamentos, 15 anos, formaturas. Iniciamos esse novo projeto e, ano passado, foi lançado o Menu Corporativo. Ele é focado em empresas, com palestrantes. É um projeto da empresa. Antes, eram congressos, eventos como o Festival, a gente atua na área pública também. E já tinha o corporativo, nós temos clientes aí com 15 ou 20 anos na casa que a gente vem atendendo ao longo desse tempo, mas não era com foco de prospecção.

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