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Vivemos na chamada era digital, na qual utilizando computador, tablet, televisão, smartphone ou smartwatch conectados à internet, vamos, sem sair de casa, ao banco, ao supermercado, às lojas, a outros países e, até mesmo, mantemos diferentes relacionamentos pessoais e profissionais pela interconexão que essas tecnologias digitais proporcionam.
É notório o quanto em nosso cotidiano utilizamos tecnologias digitais.
Pensar o mundo moderno sem essas tecnologias é algo, no mínimo, absurdo. Mais absurdo ainda é não considerar o uso das tecnologias digitais na educação, pois vivenciamos um contexto histórico-cultural no qual nossos alunos são designados de nativos digitais, ou seja, a realidade deles está diretamente associada à utilização da internet, das mídias e redes sociais.
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Por isso, dissociar o processo de ensino e aprendizagem das tecnologias digitais é insensato. A utilização de computadores e tablets no contexto pedagógico, ao longo dos anos, favoreceram diferentes áreas da educação.
Nos últimos anos, vimos surgir diversos recursos digitais linkados ao contexto educacional, mas de forma mais recente se tem a chamada tecnologia digital imersiva.
A tecnologia digital imersiva abrange o que chamamos de realidade virtual e de realidade aumentada. Faz-se necessário observar que essas realidades são diferentes. A realidade virtual insere o indivíduo em um ambiente 3D enquanto a realidade aumentada traz o virtual para o ambiente real.
Apesar da diferença, ambas apresentam os mesmos aspectos no que diz respeito à imersão do sujeito de forma que ele interaja de maneira ativa e exploram, ao máximo, a sensorialidade dele.
Na educação, as tecnologias digitais imersivas na forma de lousas digitais em 3D, óculos em 3D e softwares de realidade aumentada já estão disponíveis e utilizados por algumas instituições de ensino, mas a maioria ainda não faz uso dessas tecnologias.
No cenário business já há muitas startups que buscam soluções diferenciadas para seus clientes utilizando tecnologias digitais imersivas. Destacam-se os games e aplicativos de publicidade de algumas marcas. Por tudo que fora salientado, percebemos que as tecnologias digitais imersivas são o novo patamar da era digital e, assim, a educação não pode estar alheia a essa nova realidade que emerge.
Prof. Lincoln César
Fernandes Gomes
Biólogo
Instituto Federal do Ceará (IFCE) – Campus Boa Viagem