Vale do Silício, reduto de empresas inovadoras, vem se ampliando como destino para empreendedores brasileiros buscarem insigths para novos negócios.
Em busca de conhecer as cabeças pensantes da nova geração e entender as constantes mudanças tecnológicas e mercadológicas que afetam o mundo do trabalho, os RHs também já desembarcam no Vale e falam em pensamento disruptivo e modelos mentais limitantes.
Acostumados com viagens executivas, os profissionais de RH são agora desafiados a "saírem do lugar" num outro sentido mais profundo. Não adianta fazer excursão para o Vale do Silício, se não for com a mente aberta para desaprender, desconstruir certezas, mudar o modo de pensar - dizem os guias das imersões.
O que significa "Pensamento nômade na gestão de pessoas"?
Um pensar que ative a liberdade de movimento, que, devido a tanta rotina e repetição, esquecemos que temos.
Ter um pensamento nômade é se tornar viajante, mesmo sem sair da empresa. Para quem pode ir ao Vale, ótimo! Mas e quem não pode? O potencial inventivo está dentro de cada um de nós, só precisamos exercitar.
Uma pista de por onde podemos começar?
Sempre a partir do que temos ao nosso alcance, nunca pelo que nos falta. E o que temos? As pessoas, os times, os colaboradores. Vai formular uma política de benefícios? Formule com eles. Estruturar cargos e salários? Escute o que eles têm a dizer sobre isso. Treinar e desenvolver? Do mesmo jeito. Se as políticas já foram escritas há muito tempo, reveja, valide com eles.
Menos políticas prontas, padronizadas, mais políticas e práticas diferenciadas, eis aí uma ótima oficina de criatividade.
A palavra diversidade não representa apenas questões de gênero e deficiência. Representa os diversos mundos presentes dentro de uma empresa, a multiplicidade de culturas, de formas de pensar e sonhar, terreno fértil para a inovação.