Logo O POVO+
"Não existe 'partido para si'"
Politica

"Não existe 'partido para si'"

Outro lado. Heitor Freire
Edição Impressa
Tipo Notícia

O POVO - Na comissão provisória do partido não constam nomes que deveriam, de acordo com o estatuto do PSL, casos do Delegado Cavalcante e do Coronel Bezerra. Por que a contradição?

Heitor Freire - O artigo 52 trata de diretórios. No Ceará, somos uma comissão provisória, por isso, no caso não se aplica o artigo 52, mas sim o artigo 28 do Estatuto do PSL, que dispõe sobre a forma que se dá a nomeação dos membros.

OP - Fontes da sigla e também de movimento ligado à direita falaram que o senhor "quer tomar o partido para si". Como respondê-las?

Heitor Freire - Não existe isso de "partido para si". O que existe é responsabilidade e muito trabalho para estruturar o partido com gente decente e ainda administrar os ruídos levianos de oportunistas que querem surfar na onda conservadora. Seguirei trabalhando alinhado com quem me confiou esta missão, o presidente nacional Luciano Bivar e o presidente da República, Jair Bolsonaro.

OP - Delegado Cavalcante disse que o senhor prometeu a vice-presidência da sigla, o que não aconteceu. E ele segue sem explicações. Hoje, o posto é ocupado por João Luiz, liderança Direita Ceará. Por que?

Heitor Freire - Ele já aceitou meu convite para ser o vice-presidente Estadual do PSL. Isso se dará após junho.

OP - O senhor decidiu mesmo processar Perpétua, uma das principais lideranças locais dos movimentos de direita? Ela nos disse que alguns comportamentos adotados durante a campanha eleitoral de 2018 a desagradaram. Como se deu a ruptura entre vocês?

Heitor Freire - Também me limito a dizer que alguns comportamentos dela me desagradaram e esse tipo de coisa afasta as pessoas, mas nada que o tempo não resolva.

O que você achou desse conteúdo?