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Ciro Gomes discute reforma da Previdência na Parangaba
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Ciro Gomes discute reforma da Previdência na Parangaba

| PEC 06/2019 | Já em movimento pelo Brasil e pelo exterior, o ex-governador tem discutido questões nacionais e criticado o PT
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Ex-candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT) tem mantido agenda intensa de aparições e discussões políticas. Hoje, no Ginásio da Parangaba, às 19 horas, ele participa de debate popular sobre a reforma da Previdência. O texto tramita na Câmara dos Deputados, na Comissão Especial de Reforma, que avalia os impactos da matéria.

Aliados também estarão presentes, a exemplo de Flávio Ataliba, secretário executivo da Seplag e uma das vozes escutadas por Ciro sobre Previdência. Outro é o federal André Figueiredo. Ele adianta que a intenção do ex-ministro é realizar eventos semelhantes, populares, pelo País. Ele adianta que o Rio de Janeiro, ainda sem data definida, deve ser a próxima parada.

"Acima de tudo, é o compromisso de levar a toda população um tema que vai ter embate. A economia que será gerada, de 83%, é do regime geral, não é de nenhum privilegiado. A população tem de se preparar", salienta o presidente estadual do PDT.

Ainda sobre a agenda do correligionário, Figueiredo comentou a recente participação no programa #Provocações, da TV Cultura, que reestreou sob comando de Marcelo Tas.

Primeiro a ser entrevistado, Ciro marcou ainda mais diferença em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT), do qual vem se distanciando desde 2018.

Primeiro, disse ter se sentido deprimido ao ver a entrevista concedida pelo ex-presidente Lula ao El País e Folha de S. Paulo. Em outro momento classificou o líder petista de "defunto eleitoral", "encantador de serpentes" e "desleal".

Figueiredo disse que a sigla trabalhista tem alianças estratégicas com o partido de Lula, mas destacou que o PDT não é subserviente à sigla. Ele opinou que a oposição deverá estar sempre unida. Especificamente a respeito das ofensivas de Ciro, disse que "declarações do Ciro você pergunta a ele".

O deputado federal José Guimarães (PT) diz que ele e o partido não darão nenhuma importância às opiniões expressadas pelo pedetista.

"Ela é desrespeitosa, injusta e só atrapalha a unidade das oposições, tão necessária nesse momento. Temos uma ocupação maior, a luta por direitos. Qualquer briga partidária agora é menor", critica Guimarães.

Desafeto de Ciro, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (Paraná) adota uma outra postura e critica o ex-ministro. "Lula está cada vez mais vivo no coração e na memória de nossa gente. Ciro Gomes precisa ofender Lula pra não cair no esquecimento. Haja paciência", escreveu no Twitter.

Correligionário de Gleisi, o deputado federal cearense José Airton (PT) ressaltou o respeito pela inteligência de Ciro. "No entanto, mais uma vez, ele arrota impropérios e ofende de forma covarde e desleal o presidente Lula", asseverou.

Ele ainda manteve a carga, afirmando que, "quanto a ser defunto eleitoral, acho que ele não conseguiu superar a frustração de não ter conseguido ir ao segundo turno das eleições". Concluiu: "Ciro não pode colocar em terceiros seus recalques".

No último dia 3, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que Ciro continuará demarcando diferença em relação ao PT. Como Figueiredo, assegurou que isso não implica a separação da oposição contra "tudo o que o governo Bolsonaro fizer que signifique retirada de diretos". O POVO tentou falar com Eduardo Bismarck (PDT), mas não obteve retorno.

ALIADO

Responsável pela proposta de Reforma defendida por Ciro durante a campanha presidencial, o deputado Mauro Filho (PDT) não irá ao encontro. Estará ocupado em Brasília, segundo justificou a assessoria.

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