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Após quebra de sigilo, Onyx afirma que governo confia em Flávio Bolsonaro
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Após quebra de sigilo, Onyx afirma que governo confia em Flávio Bolsonaro

| Repercussão | Para o ministro da Casa Civil, a autorização da quebra de sigilo do filho de Bolsonaro não afeta a imagem do governo
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Temer chegou a ser preso pela segunda vez e solto novamente (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Temer chegou a ser preso pela segunda vez e solto novamente

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo confia no senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), depois que a Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Para ele, a decisão não afeta a imagem da atual gestão "de jeito nenhum". "Primeiro, isso foi no âmbito da Justiça do Rio de Janeiro. Acho que é uma questão que tem de ser resolvida dentro do processo que está em aberto. O governo tem uma agenda que está dada para o Brasil. Temos total tranquilidade e temos confiança no Flávio e certeza de que o governo está conduzindo o trabalho", disse Onyx.

Na última segunda-feira, 13, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que o senador tem direcionado seus esforços para tentar interromper investigações sobre movimentações financeiras atípicas em seu gabinete de deputado estadual no Rio e se recusa a prestar esclarecimentos aos procuradores, embora já tenha sido convidado diversas vezes.

A nota oficial do MP foi divulgada em resposta a uma entrevista concedida pelo senador, em que afirmava: "há grande intenção de alguns do Ministério Público de me sacanear, de mais uma vez colocar em evidências coisas que não fiz". Além disso, o juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27.ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, autorizou a quebra de sigilo bancário de familiares de Flávio e Queiroz e de outras pessoas que trabalharam com o então deputado estadual.

Pela decisão, serão vasculhadas as contas da mulher do senador, Fernanda Bolsonaro, e de uma empresa deles, a Bolsotini Chocolates e Café Ltda. As duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn, além da mulher dele, Márcia, também terão suas movimentações bancárias investigadas. Outros 88 ex-funcionários do gabinete de Flávio, da época em que ele era deputado estadual no Rio, também terão dissecadas suas contas bancárias. Entre eles, estão Danielle Nóbrega e Raimunda Magalhães, irmã e mãe do ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como um dos chefes do Escritório do Crime, uma das principais milícias do Rio. (Agência Estado)

 

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