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Médicos reduzem dieta endovenosa de Bolsonaro
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Médicos reduzem dieta endovenosa de Bolsonaro

| RECUPERAÇÃO APÓS CIRURGIA | O boletim médico divulgado na tarde de ontem indica que a saúde do presidente Jair Bolsonaro continua em boa evolução
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O presidente Jair Bolsonaro começou ontem a redução gradativa da nutrição parenteral (endovenosa), mantendo uma dieta cremosa associada ao suplemento nutricional por via oral, segundo informou boletim médico divulgado na tarde deste domingo pelo Hospital Albert Einstein, onde passou por cirurgia, no último dia 28, para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal.

Bolsonaro almoçou creme de mandioca com carne e ingeriu gelatina, além de um suplemento nutricional.

Ele permanece internado na Unidade Semi-Intensiva do Albert Einstein, apresenta boa evolução clínica e está sem febre. De acordo com o hospital, o quadro pulmonar apresentou melhora significativa, e o presidente continua sendo tratado com os mesmos antibióticos.

Bolsonaro fez exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular, alternados com períodos de caminhada.

Por ordem médica, as visitas continuavam restritas. Ontem ele não recebeu visitas, nem houve ato administrativo. A esposa Michelle e o filho Carlos Bolsonaro permanecem acompanhando o presidente no hospital.

Em vídeo publicado em seu Twitter neste domingo, Bolsonaro pediu que a Polícia Federal acelere as investigações sobre a facada de que foi vítima ainda durante a campanha. Ele classificou o ocorrido como "ato terrorista" e pediu à polícia que "tenha uma solução para o caso nas próximas semanas", de forma a indicar quem foram os "responsáveis por determinar" que Adélio Bispo, autor da facada, cometesse o ato.

"Espero da nossa Polícia Federal, que nos orgulha a todos, que tenha uma solução para o nosso caso nas próximas semanas. Porque esse crime, essa tentativa de homicídio, esse ato terrorista praticado por um ex-integrante do Psol, não pode ficar impune. Nós queremos e gostaríamos que a PF indicasse, obviamente com dados concretos, quem foi ou quem foram os responsáveis por determinar que o Adélio praticasse aquele crime lá em Juiz de Fora", disse.

Bolsonaro ainda lembrou que está há duas semanas no hospital. "Sabemos que pouca gente pode ter tratamento como esse, mas temos plena consciência de que nosso SUS pode melhorar muito. Tudo faremos para que isso se torne realidade", disse.

Ele ainda agradeceu a seus ministros, que têm demonstrado "grande capacidade de se antecipar a problemas" e "ajudado a conduzir o Brasil de forma muito convincente".

O presidente também comemorou dados melhores de confiança da indústria e do comércio. Segundo ele, "com as implementações dos estudos da Secretaria Geral Adjunta de Desburocratização, Gestão e Governo Digital ligada ao Ministério da Economia, tudo vai melhorar muito mais". (Com agências)

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