Presidente do Pros no Ceará, o deputado federal Capitão Wagner afirmou que Girão terá a presidência do Podemos no Estado, além de liderar bloco Podemos-PSDB no Senado. A assessoria do senador diz que, por ora, não tem informação nesse sentido.
Wagner diz que a parceria entre ele e o senador do Podemos está mais do que intacta, fortalecida. De olho em 2020, quando Fortaleza elegerá novo prefeito, Wagner projeta uma aliança Pros-PSDB-Podemos-PSL, que tenha capacidade de derrotar o sucessor que o atual chefe do Paço Municipal, Roberto Cláudio (PDT), tentará fazer.
"Acaba trazendo o impacto positivo até porque o tempo (de TV) que ele tem é o dobro do que tem o Pros. Fortalece demais o pleito".
Ao argumentar que a Prefeitura é, de fato, um projeto que visa, o capitão da reserva da Polícia Militar disse que "logicamente, quando a gente faz uma eleição, a próxima já é planejada, pensada". Assim, conclui o raciocínio, é
pré-candidato a prefeito.
A ideia, diz o deputado, é que se intensifique os trabalhos tanto nas ruas quanto
nas articulações.
Wagner foi o deputado federal mais votado no Ceará, com 303.593 votos. Ele apoiou o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), de quem é
aliado no estado.
Antes de se lançar na eleição proporcional, ele teve nome cogitado ao Palácio da Abolição. Tasso Jereissati (PSDB), líder do seu grupo, vetou a presença do então candidato à presidência Bolsonaro em eventual palanque dele, o que o fez recuar da corrida. À época, o pesselista chamou o tucano de coronel.
Procurado, o secretário-geral do PSL, Aldairton Carvalho, afirma que tudo corre para que Wagner seja o candidato. Diz que é o nome mais indicado pela liderança e histórico que exerce. Acrescenta ainda que o PSL indicará a vice.
Questionado se seria Freire, disse que o deputado focará no mandato parlamentar e que a sigla ainda encontrará um nome para a
composição da chapa.