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Economia será desafio com Governo Federal adversário

2019-01-02 01:30:00

Evocando o significativo percentual de votos de Camilo Santana, Ciro e Cid Gomes elogiaram o governador reeleito e destacaram a situação econômica do Estado sob o comando do petista, frente a outros estados que passam por dificuldades financeiras. O senador eleito definiu "a economia como o maior desafio do Ceará", diante de um Governo Federal adverso.

 

"Em boa parte do tempo em que eu e Camilo fomos governadores, nós tínhamos aliados que nós ajudamos a eleger na Presidência da República. No governo Itamar (Franco), nós tínhamos um mediador lá, o Eunício, que acabou ajudando muito, cumprindo esse papel. Agora é um governo novo, um governo que teve uma votação muito baixa aqui no Nordeste, e de modo especial no Ceará, e isso naturalmente pode deixar margem para que haja alguma discriminação. O nosso papel e nossa responsabilidade é evitar qualquer tipo de discriminação", indicou Cid.

 

Analisando as mudanças do secretariado de Camilo e questionado sobre a permanência de André Costa à frente da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Ciro afirmou que "segurança pública é um assunto que exige pertinência, persistência, confiança e solidez". "Todo dia tem um evento que destrói a imagem do que está sendo feito. Se você não persistir no trabalho, você acaba errando mais do que acertando. Em linha com 80% dos cearenses, eu acredito que o Camilo vem governando muito bem o estado do Ceará. Apesar disso, como deve fazer um governante, ele se renova, se propõe a outros desafios, reestrutura a equipe", disse.

 

Interpelado sobre as duas indicações de Aloísio Carvalho, para a Secretaria da Controladoria e Ouvidoria, e de Rogério Pinheiro, para a Secretaria do Esporte e Juventude, que teriam sido feitas pelo senador Eunício Oliveira (PMDB), seu desafeto, Ciro disse não se incomodar. "Todo mundo sabe a minha opinião sobre o Eunício Oliveira, mas tenho pelo Camilo um afeto e um respeito tão superior que isso pra mim passa na urina", disse.

 

Já sobre o número de pedetistas compondo pastas do segundo mandato do governo Camilo, Cid declarou que "o PDT é um partido solidário e que se sente parte do governo", independente do número de filiados à frente de secretarias.

Domitila Andrade

 

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