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Críticas à decisão do ministro vão da Lava Jato ao PSL

2019-01-18 01:30:00

O procurador da República e coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, criticou ontem a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux que suspendeu a investigação do Ministério Público do Rio sobre as movimentações financeiras de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

 

"Não há como concordar com a decisão, que contraria o precedente do próprio STF. Tratando-se de fato prévio ao mandato, não há foro privilegiado perante o STF", escreveu no Twitter.

 

A deputada estadual eleita por São Paulo Janaina Paschoal (PSL), afirmou que, "respeitosamente", entende a medida do ministro do Supremo como "equivocada". "O precedente que tratou da prerrogativa de foro realmente foi no sentido de que os casos devem ser analisados em concreto; entretanto, os fatos devem ser posteriores ao início do mandato. Não é o caso!", disse.

 

Candidato derrotado à Presidência em 2018, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) ironizou a decisão de Fux e disse que Flávio Bolsonaro "deu uma fraquejada". "Flávio Bolsonaro pede, e STF suspende investigação sobre Queiroz", escreveu. 

 

(Agência Estado)

 

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