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Aprece calcula prejuízo financeiro de ataques a municípios
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Aprece calcula prejuízo financeiro de ataques a municípios

| interior | O presidente da associação, Gadyel Gonçalves, diz que o balanço completo será divulgado no fim de janeiro
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VEÍCULOS da frota de Ibaretama 
foram incendiados (Foto: LEITOR VIA WHATSAPP)
Foto: LEITOR VIA WHATSAPP VEÍCULOS da frota de Ibaretama foram incendiados

A Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) está produzindo balanço dos prejuízos financeiros gerados aos municípios em meio à onda de ataques, que teve início no último dia 2. O levantamento estará pronto no fim de janeiro.

Conforme o ex-presidente da instituição e diretor de Relações Institucionais Expedito José do Nascimento, a atuação da associação diante da crise tem sido de apoio aos municípios e busca de auxílios no Executivo, a nível Estadual e, brevemente, Federal.

Segundo ele, a "situação está difícil, os municípios sem recurso". Assim, relata Expedito, a associação tem feito intermédio entre prefeitos e Governo Estadual. "Ver se alguma secretaria do Governo pode ceder algum carro, ver se algum município pode dar uma ajuda".

A caminho de Brasília para reunião da Confederação Nacional de Municípios, neste domingo, 20, Expedito fala em conseguir somar auxílios junto ao Governo Federal.

O atual presidente da associação, o prefeito de São Benedito, Gadyel Gonçalves (PCdoB), diz que todo o balanço estará completo ao fim de janeiro. É neste contexto que o comando da Aprece será trocado. O novo presidente, o vice-prefeito do Cedro, Doutor Nilson (PDT), assume no próximo dia 25. "Ele começa com esse teste", diz Expedito.

"Estamos preocupados com os municípios do Interior. Pedimos ao governador reforço de polícias para o interior do Estado: polícia militar, polícia civil e Corpo de Bombeiros. Orientamos que os municípios reforcem suas guardas municipais e, quem tiver caminhões-pipa, que mantenham cheios de água para caso de alguma emergência", afirma Gadyel Gonçalves, que ocupará a vice-presidência da Aprece.

Ele acrescenta a solicitação de apoio às cidades que já sofreram ataques, que tiveram danos em repartições e frotas. Na avaliação de Gonçalves, o local de mais complicação é o município de Ibaretama, a aproximadamente 141,6 km da Capital. Expedito concorda e enfatiza. "Se precisar de uma ambulância, não tem".

A cidade teve a garagem que comporta os veículos municipais incendiada no último dia 5, conforme noticiado por O POVO Online. Segundo informações do diretor do Departamento de Trânsito do Município, Iran Viana, pelo menos 24 veículos foram queimados, entre eles nove ônibus municipais, caminhões, tratores e carros pequenos pertencentes às secretarias da Prefeitura.

Conforme nota da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, até as 17 horas de ontem, 383 pessoas foram presas ou apreendidas por participação em atos criminosos. Unidades da Polícia Civil, diz a pasta, realizam investigações na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Já o policiamento ostensivo continua reforçado em locais estratégicos e nos ônibus de Fortaleza e Região Metropolitana. (Com informações do O POVO Online)

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