Mayra Pinheiro defende reformulação no Mais Médicos 

PUBLICIDADE

VERSÃO IMPRESSA

Mayra Pinheiro defende reformulação no Mais Médicos

2018-12-05 01:30:00

À frente do Mais Médicos em todo o Brasil a partir do ano que vem, a cearense Mayra Pinheiro (PSDB) já tem uma prioridade para quando assumir a Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (STGES): uma reformulação no edital do programa.

 

Convidada pela equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para o posto, subordinado ao Ministério da Saúde, Mayra quer priorizar "os municípios considerados de extrema pobreza".

 

Segundo a médica e ex-candidata ao Senado, "hoje o edital é uma corrida maluca", com todas as vagas abertas ao mesmo tempo, o que possibilita que os médicos que se inscrevem optem pelos municípios com mais estrutura e próximos dos grandes centros urbanos.

 

A intenção, ela afirma, é selecionar médicos primeiramente para as cidades mais vulneráveis e só depois ampliar a seleção para outros municípios.

 

Essa medida sanaria problema de falta de médicos em regiões mais necessitadas, defende a ex-presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec).

 

O Ceará dispunha de 448 profissionais cubanos atuando em 118 municípios até o dia 19 de novembro, último dia trabalho dos profissionais estrangeiros no Estado.

 

No País, edital lançado pelo governo federal recebeu 34.357 inscrições para 8.393 vagas. De acordo com dados do Ministério da Saúde atualizados nesta terça-feira, 4, ainda restam 124 vagas em 28 municípios em aberto.

 

A localidade que concentra o maior número de vagas ainda não preenchidas é o Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Solimões, no Amazonas: 22. Além do estado, Amapá e Pará também têm vagas ociosas.

 

Ainda sobre o Mais Médicos, Mayra defende mudança de nome do programa, que passaria a se chamar "Mais Saúde", contemplando outras categorias além dos médicos. De acordo com a tucana, esse seria o cenário ideal.

 

Questionada sobre a qualidade do trabalho dos médicos cubanos, a futura chefe da STGES disse que "não teria, de forma qualitativa, como avaliar". Em seguida, ressalvou que "algumas pessoas" não estavam preparadas (para o atendimento médico).

 

"Não eram médicas", acrescentou. "A formação cubana é diferente de qualquer formação da maioria das escolas do mundo." (Henrique Araújo)

 

TAGS