Bolsonaro indica filósofo colombiano para pasta da Educação
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Bolsonaro indica filósofo colombiano para pasta da Educação

2018-11-23 01:30:00
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Menos de um mês depois de vencer as eleições, Jair Bolsonaro (PSL) indicou ao todo 17 nomes para ministérios, secretarias e outros postos de alto escalão do novo governo.

 

O mais recente deles, o do filósofo e professor colombiano naturalizado brasileiro Ricardo Vélez Rodríguez, vai comandar o Ministério da Educação (MEC), uma das pastas vitais para os planos do pesselista.

 

O anúncio de Bolsonaro foi feito pelo Twitter. "Gostaria de comunicar a todos a indicação de Ricardo Velez Rodríguez, filósofo autor de mais de 30 obras, atualmente professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, para o cargo de Ministro da Educação", escreveu o presidente eleito.

 

Noutra postagem, o militar da reserva acrescentou que "Velez é professor de Filosofia, mestre em Pensamento Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica RJ, doutor em Pensamento Luso-Brasileiro pela Universidade Gama Filho, Pós-Doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron, Paris, com ampla experiência".

 

Nome desconhecido da comunidade educacional, crítico ao Enem e com afinidade ao Escola sem Partido, Vélez Rodríguez é hoje professor-colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais.

 

No dia 7 de novembro, Rodríguez, que mantém um blog chamado "Rocinante", havia informado que fora indicado a Bolsonaro pelo filósofo Olavo de Carvalho.

 

"Amigos, escrevo como docente que, através das vozes de algumas pessoas ligadas à educação e à cultura (dentre as quais se destaca o professor e amigo Olavo de Carvalho), fui indicado para a possível escolha, pelo Senhor Presidente eleito Jair Bolsonaro, como ministro da Educação", registrou.

 

A preferência pelo colombiano se acentuou depois de a bancada evangélica vetar Mozart Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna.

 

O educador não era simpático a temas como o Escola sem Partido, principal bandeira do grupo na área da educação ? o segmento foi importante na vitória de Bolsonaro.

 

Outro sondado para o cargo foi o procurador Guilherme Schelb, que, por sua vez, não contava com apoio de deputados e senadores do PSL.

 

Até agora, Bolsonaro indicou nove ministros: Vélez Rodríguez (Educação), Tereza Cristina (Agricultura), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça e Segurança), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde).

 

Do grupo, dois foram sugeridos por Olavo de Carvalho: além de Rodríguez, o pensador indicou Araújo para o Itamaraty. Três são deputados do DEM: Tereza Cristina, Onyx e Mandetta.

com agência

 

EVENTO

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, participou na noite de ontem do casamento do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com a assessora parlamentar Denise Veberling

 

OS NOMES DO GOVERNO

 

Indicações feitas até ontem pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL)

 

Ministérios, secretarias e bancos

Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)

André Luiz de Almeida Mendonça (Advocacia-Geral da União)

Tereza Cristina (Ministério da Agricultura)

Nabhan Garcia (Secretaria de Assuntos Fundiários, subordinada ao Ministério da Agricultura)

Rubem Novaes (Banco do Brasil)

Pedro Guimarães (Caixa Econômica)

Roberto Campos Neto (Banco Central)

Onyx Lorenzoni (Casa Civil)

Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)

Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União)

Fernando Azevedo e Silva (Ministério da Defesa)

Paulo Guedes (Ministério da Economia)

Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)

Sergio Moro (Ministério da Justiça e Segurança Pública)

Ernesto Araújo (Ministério das Relações Exteriores)

Luiz Henrique Mandetta (Ministério da Saúde)

Gustavo Bebianno (Secretaria-geral da Presidência)

 

Henrique Araújo

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