Haddad associa Bolsonaro ao nazismo
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Haddad associa Bolsonaro ao nazismo

2018-10-13 01:30:00

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, subiu o tom ontem e fez uma associação direta entre o adversário do PSL, Jair Bolsonaro, e o nazismo. Em entrevista coletiva após participar de missa na capital paulista, Haddad disse ver uma escalada das agressões cometidas, por exemplo, contra gays e mulheres, e ressaltou que o rival representa "tudo o que tem de pior em termos de violência neste País".

 

"Bolsonaro é violência, é bala, é desrespeito", afirmou Haddad, alegando que sua campanha tem sido alvo de sucessivas provocações de apoiadores do deputado. "Estamos nos afastando dos provocadores que tentam nos perseguir. Em geral, eles usam a suástica nazista. O próprio Bolsonaro já declarou que, se estivesse na Alemanha dos anos 30, teria se alistado no Exército nazista", emendou. "A cultura da violência, do estupro, da tortura e do nazismo quem abraça é ele próprio."

 

Empenhado em fazer um aceno ao eleitorado religioso, Haddad participou de uma missa no Jardim Ângela, tradicional reduto petista na zona sul da cidade. Na entrevista coletiva, Haddad também criticou diretamente o economista Paulo Guedes, guru de Bolsonaro para a área econômica, e o bispo Edir Macedo, que declarou formalmente apoio ao presidenciável do PSL.

 

Haddad foi questionado também sobre a notícia de que Ciro Gomes (PDT) decidiu viajar para o Exterior, após ser convidado para coordenar o programa econômico de Haddad. "Todos os democratas, todas as centrais sindicais, vários movimentos sociais democráticos, estão se somando à minha candidatura e vão se somar cada vez mais", disse.

AE

 

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