Nas últimas 24 horas, as redes sociais foram tomadas pela discussão de Jair Bolsonaro (PSL) no programa Roda Viva. Aos olhos dos seus seguidores, o militar "mitou". Do outro lado, as críticas foram que o candidato à Presidência fez o que faz de melhor: cometeu gafes, demonstrou despreparo, riu das perguntas, ignorou fatos históricos e aplaudiu a própria performance ao final. No YouTube, foi o vídeo #1 do dia. Você já conferiu a entrevista para tirar suas próprias conclusões?

 

Resumo da ópera

Não sabe quantos projetos apresentou, nem disse de forma clara, que projeto teria sua cara se fosse presidente. Afirmou que "a escravidão é culpa dos africanos" e "meu racismo foi brincadeira". Disse ser contra os refugiados, aplaudiu a ditadura e tem a biografia de torturador condenado como livro predileto. No Twitter, resultado foi mar de críticas a cada resposta do candidato.

 

Marina Silva

"Jesus Cristo foi um refugiado e nos ensinou sobre amor, respeito, humildade e compaixão, jamais sobre tortura, preconceito e ódio" (@MarinaSilva)

 

Manuela

"O sujeito disse que Mandela não é isso tudo, Herzog se suicidou, a escravidão é culpa dos africanos e que seu livro de cabeceira é o do torturador Brilhante Ustra. Problema do dito não é de política: é de caráter." (@ManueladAvila)

 

Guilherme Boulos

"Brilhante Ustra foi um dos torturadores mais abjetos da ditadura brasileira. Apologia à tortura é crime pelo artigo 287 do Código Penal. Quem faz deveria estar preso, não ser candidato a presidente da República" (@GuilhermeBoulos)

 

#ComoFoiBolsonaro

A hashtag #ComoFoiBolsonaro surgiu terça-feira, 31, utilizada para tentar explicar o posicionamento do candidato no Roda Viva. Primeiro a tuitar foi o perfil @Marinho_2018, de "Marinho Moro Conservador", e aponta para um seguidor do candidato.

 

ASPAS

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará", evocando João 8.32:, é o que cita Jair Bolsonaro ao final de sua participação no Roda Viva.

 

Tweet contra

"Cheguei à conclusão que Bolsonaro não é de extrema-direita, mas de extrema-burrice."

(Marcelo R. Paiva |
@marcelorubens)