Na véspera de horário eleitoral, candidatos divergem sobre estratégias
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Na véspera de horário eleitoral, candidatos divergem sobre estratégias

2018-08-30 01:30:00

Na véspera do início da propaganda eleitoral gratuita, candidatos ao Governo do Estado divergem sobre a melhor estratégia para a nova etapa da campanha.

 

Líder das pesquisas de intenção de voto, Camilo Santana (PT), que disputa a reeleição, afirmou por meio da assessoria que deve manter o mesmo ritmo adotado até agora.

 

Com 6 minutos e 18 segundos de propaganda, o dobro de tempo de todos os demais candidatos somados, o petista "vai mostrar o que foi realizado nesses quatro anos" de gestão.

 

Segundo o governador, "tudo que o Ceará avançou nesse tempo e o que precisa ser melhorado" vão servir de norte tanto para as peças televisivas e radiofônicas quanto para a próxima etapa da campanha.

 

Determinado por lei, o tempo do horário eleitoral se distribui entre os postulantes segundo critérios de representação parlamentar.

 

Amanhã, quando a propaganda começar na televisão, Francisco Gonzaga (PSTU) terá nove segundos para inaugurar a queda de braço entre os candidatos. Na sequência, também na casa de um dígito, vem Mikaelton Carantino (PCO), com 9 segundos. Nome do PSL, Hélio Gois contará com 10 segundos.

 

Entre as candidaturas nanicas, Ailton Lopes (Psol) lidera no quesito exposição, com 17 segundos.

 

Segue-se então Camilo, ocupando metade do tempo do bloco de 12 minutos e 25 segundos, e o tucano General Theophilo, com a segunda maior cota entre os adversários do governador: 1 minuto e 55 segundos.

 

Um dos coordenadores da campanha do General, o ex-governador Lúcio Alcântara (PSDB) afirma que, a partir de agora, o desafio é torná-lo mais conhecido.

 

"O horário eleitoral permite tornar esse conhecimento mais rápido. Essa é a vantagem. E tem que ser aproveitada da melhor forma com a boa qualidade de conteúdo", respondeu.

 

Candidato do presidenciável Jair Bolsonaro no Estado, Hélio Gois diz que, apesar de parcos dez segundos, considera essa porção suficiente para que o eleitor saiba "quem é ou não é de bem".

 

Henrique Araújo

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