Marina Silva (Rede) mostra suas armas. Mas não atira com balas, nem a imita com o dedo, como costuma fazer Bolsonaro (PSL) com as crianças. Depois de confrontá-lo no último debate presidencial, a candidata agora o ataca nas redes sociais. A partir da afirmação de Bolsonaro que "Estatuto da Criança e do Adolescente deve ser rasgado e jogado na latrina", Marina contra-atacou. No Instagram, Twitter e Facebook, comentou que "Quem merece ir para a latrina da história são ideias e atitudes que ofendem a sociedade brasileira e as nossas instituições incitando a violência como solução para todos os problemas".

 

É BRIGA

Com essa resposta, Marina puxou briga com os seguidores de Bolsonaro, que revidaram com força nos comentários.

 

REPERCUSSÃO

Entre as mais de 13 mil interações no Twitter, os direitistas tentaram desmerecer a resposta da candidata categorizando-a como "apoiadora de aborto e liberação das drogas". Com 6 mil curtidas, sua publicação no Instagram obteve mais equilíbrio do debate, contudo com alguns impropérios. Já no Facebook os simpatizantes da ex-senadora ganharam corpo, com poucas críticas registradas nas mais de 5,5 mil interações (até as 19 horas).

 

NO SERTÃO

Em Pernambuco, Alckmin (PSDB) prometeu "saneamento no Nordeste e despoluição do São Francisco". No Twitter foi malhado, e o perfil @gusthpa lembrou de uma publicidade do candidato, ironicamente numa passarela sobre o Tietê superpoluído: "A maior obra de saneamento no Brasil".

 

É VÍRUS

Deu no The Intercept e no Tecmundo. "Eleitores de Bolsonaro se infectam com vírus spambot por conta própria". Chamado de Bolsocop, o vírus está em um grupo público de Whatsapp intitulado "Resenha Política", e transforma seus integrantes em robôs de spam. Esse arquivo .exe faz com que eles repliquem automaticamente links e textos variados, todos pró-Bolsonaro.

 

WEB CANDIDATO

João Amoêdo (Novo) segue impressionando na web. Post no Facebook sobre o maior interesse do público em seu nome, após investimento em mídias sociais, liderou o ranking de interações por minuto, com 311 durante o dia político (via Social Monitor).

 

FAKE NEWS

Ao manipular um vídeo de protestos anti-Lula, para usar contra o candidato ao senado Jaques Wagner (PT-BA), o TRE condenou o MBL por compartilhar fake news. Em tempo, o vídeo foi apagado das redes sociais do MBL.