Redes sociais reagiram de forma brutal negativa e positivamente ao posicionamento da ONU sobre o ex-presidente Lula. Comitê de Direitos Humanos da entidade decidiu que o Estado brasileiro deve garantir ao petista o exercício de seus direitos políticos e liberdade de imprensa, mesmo preso. Conforme o Itamarty, o caráter da decisão é de sugestão, não obriga que a justiça do Brasil a cumpra. Twitter comentou com as hashtags #BrasilAcimaDaONU e #MostraAONUGlobo, e disparou menções à "Decisão da ONU".

 

ACIMA DA ONU

Perfis de direita alçaram #BrasilAcimaDaONU em 1º lugar dos assuntos mais comentados no Twitter. Ressaltando que "máximo que vai acontecer é Brasil ficar com má fama lá, uma honra perante a corja da ONU". Até as 20 horas, foram 28 mil menções.

 

MOSTRA A ONU

Esquerda pediu #MostraAONUGlobo em tuitaço, e conseguiu emparelhar com 27 mil tuítes também (até as 20 horas). Além da própria ONU, que divulgou em suas redes sociais, The Guardian, New York Times, BBC News, EFE, Reuters, Folha de São Paulo e o jornal O Globo repercutiram o caso no dia político.

 

ESPUMANDO

YouTuber com 375 mil inscritos em seu canal, Carroll Crown, conselheira e astróloga, nunca teve tanta audiência quanto agora. Em vídeo ela "espuma de ódio de comunistas" e "pede ajuda a Trump", em inglês sofrível. Publicado em 10 de agosto, viralizou no FB com 1,5 milhões de views.

 

ÓDIO DO BEM

Retirada do Twitter por violar suas regras, o que chama "censura", o perfil "Ódio do Bem" segue firme no Instagram (60 mil seguidores). Com a descrição "aqui mostramos quem são os verdadeiros intolerantes", é indicado para maiores ( 18) e faz prints de mensagens de ódio.

 

JOIÇANDO

Jornalista condenada por plágio em 2014, Joice Hasselmann é candidata à deputada federal (PSL-SP). No Twitter foi acusada de plagiar a hashtag do seu candidato à presidente: #ÉMelhorJairJoçando. Trocadilho principal foi com seu número, 1771, e o 171 (código para estelionato).

 

NOVO?

Publicidade de Ricardo Salles usa seu número, 3006 (Novo-SP), em homenagem a munição e sugere uso do fuzil "contra a esquerda e MST". Comentário geral foi contrário à "apologia a violência", mas o candidato tentou responder cada crítica, no Twitter, finalizando com #ToleranciaZero.