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PT tenta frear perda de alianças partidárias

2018-07-11 01:30:00

 

O PT aproveitou a repercussão do imbróglio jurídico sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrido no domingo, 8, para reacender a militância e dar fôlego às conversas para a formação de alianças.

 

Enquanto preparam agenda de manifestações para as próximas semanas, os dirigentes petistas sentaram-se à mesa com outras legendas neste início de semana na esperança de neutralizar a movimentação de aliados históricos na direção de outros candidatos nas eleições 2018.

 

Ontem, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), o vice-presidente Marcio Macedo e o deputado Paulo Teixeira (SP) se encontraram em Brasília com o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Ouviram de Siqueira que o partido considera apoiar Ciro Gomes (PDT) na corrida ao Planalto. O PT reiterou, então, o desejo de selar acordo nacional com o PSB e reforçou a disposição de apoiar candidatos pessebistas em Estados estratégicos, como Pernambuco. O PSB pernambucano é um dos maiores defensores de uma aliança com o PT. Os petistas aguardam a definição do PSB entre dias 20 e 22.

 

Ainda nesta semana, Gleisi deve viajar a Pernambuco para conversar com o governador Paulo Câmara (PSB). A senadora também pretende ir à Paraíba para se reunir com Ricardo Coutinho (PSB). Mesmo que pessebistas fechem com PDT, petistas avaliam que a sigla pode ficar dividida e se alinhar ao PT.

 

Ainda mantendo o discurso de que Lula será o candidato, líderes do PT citam entre aliados prioritários o PCdoB, outra legenda cortejada por Ciro. Na segunda-feira, 9, após reunião da Executiva Nacional com o conselho político da campanha presidencial, representantes do comando petista também se reuniram em São Paulo com o presidente do Pros, Eurípedes Júnior. No encontro, Gleisi Hoffmann, o vice-presidente Marcio Macedo e o ex-prefeito Fernando Haddad - tido como plano B a uma chapa de Lula - pediram o apoio do Pros.

Agência Estado

 

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