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Lia Gomes defende Ciro; Cid não sobe em palanque

2018-07-14 01:30:00


Pré-candidata a deputada estadual pelo PDT, Lia Gomes, irmã dos também postulantes Cid e Ciro Gomes, saiu em defesa da família, negou acusações de que constituam uma oligarquia e disse que o “Brasil está precisando de uma pessoa com a paciência curta pra corrupção”.

 

Presente ao evento de lançamento da pré-candidatura de Ciro em Fortaleza na última quinta-feira, Lia debuta na política na corrida por uma vaga na Assembleia Legislativa.

 

O foco da candidata, porém, tem se dividido entre a pauta local e a campanha do irmão mais velho. “Eu tenho tratado minha campanha como uma coisa acessória. A do Ciro é dez mil vezes mais importante. Ele pode começar uma transformação no País como a que foi feita em Sobral”, disse.

 

Questionada se sua entrada na política pode reforçar acusações de que os Ferreira Gomes exercem papel de oligarcas no Estado, Lia respondeu comparando a própria família à de artistas como Glória Pires e Gilberto Gil.

 

“Eu tento explicar que isso é fenômeno que acontece em todas as profissões. A família da Glória Pires, por exemplo. Ela é atriz, o marido é cantor, as filhas são atrizes. Se você pegar família de cantores, como a do Gilberto Gil, também é assim”, afirmou.

 

Também participante do evento do irmão, o ex-governador Cid Gomes (PDT) não subiu no palanque montado no Pirata Bar, na Praia de Iracema. Nele estiveram as principais lideranças do PDT no Ceará, como o prefeito Roberto Cláudio, além do presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, e do deputado federal André Figueiredo.

 

Ao lado da esposa, Cid acompanhou os discursos numa mesa, a poucos metros do palco. Lá, evitando falar com a imprensa, acabou se tornando o centro de uma romaria de prefeitos e deputados, como Audic Mota, ex-opositor do governador Camilo Santana (PT).

Henrique Araújo

 

CIRO GOMES

Perguntada sobre o episódio envolvendo Ciro e a sua ex-esposa, a atriz Patrícia Pillar, a candidata Lia Gomes admitiu que o irmão tem a “paciência curtinha”, mas que, nos governos, quase metade do secretariado era de
mulheres.

 

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