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Grupo ligado a FHC estuda Marina como alternativa

2018-06-11 01:30:00

Lançado na semana passada com o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o movimento suprapartidário que busca tornar viável uma candidatura comprometida com as reformas estruturais avalia que Marina Silva (Rede) pode se consolidar como uma alternativa do chamado “centro democrático” na disputa presidencial.
 

Líderes políticos que integram o grupo acreditam que as conversas devem se concentrar em três nomes: a ex-ministra do Meio Ambiente, o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, e Alvaro Dias, pré-candidato do Podemos.
 

A preocupação está em criar uma terceira via para enfrentar eventual polarização entre o deputado Jair Bolsonaro (PSL-SP) e um candidato que represente uma coalizão de esquerda. Parte dos signatários do manifesto Por um Polo Democrático e Reformista, lançado na semana passada, incentivou a entrada de um outsider na corrida presidencial, no caso o apresentador Luciano Huck, que declinou do convite feito pelo PPS.
 

Sob esse aspecto, a avaliação é de que, além do desempenho nas pesquisas de intenção de voto, Marina ainda é um nome menos contaminado pelo desgaste com os partidos e a política tradicional.
“Marina é uma candidata desse campo. Achamos no PPS que Alckmin é o melhor candidato, mas não podemos ir para a conversa impondo o nome dele. Temos que admitir que pode não ser”, disse o presidente nacional do PPS, Roberto Freire.
 

Segundo Freire, em conversa recente, a mesma avaliação foi feita por Fernando Henrique. Ao jornal O Globo FHC disse que “não convém” fechar portas para a ex-ministra. O grupo ainda acredita que Alckmin terá fôlego de “maratonista” e vai crescer quando a campanha começar de fato. O nome de Marina, porém, é visto como alternativa.
 

Estacionado nas pesquisas de intenção de voto, o ex-governador enfrenta a desconfiança de aliados e até de setores do próprio PSDB sobre suas chances e está sendo pressionado a adotar uma estratégia mais agressiva.

 

(Agência Estado)

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2018-06-11 01:30:00

Lançado na semana passada com o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o movimento suprapartidário que busca tornar viável uma candidatura comprometida com as reformas estruturais avalia que Marina Silva (Rede) pode se consolidar como uma alternativa do chamado “centro democrático” na disputa presidencial.
 

Líderes políticos que integram o grupo acreditam que as conversas devem se concentrar em três nomes: a ex-ministra do Meio Ambiente, o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, e Alvaro Dias, pré-candidato do Podemos.
 

A preocupação está em criar uma terceira via para enfrentar eventual polarização entre o deputado Jair Bolsonaro (PSL-SP) e um candidato que represente uma coalizão de esquerda. Parte dos signatários do manifesto Por um Polo Democrático e Reformista, lançado na semana passada, incentivou a entrada de um outsider na corrida presidencial, no caso o apresentador Luciano Huck, que declinou do convite feito pelo PPS.
 

Sob esse aspecto, a avaliação é de que, além do desempenho nas pesquisas de intenção de voto, Marina ainda é um nome menos contaminado pelo desgaste com os partidos e a política tradicional.
“Marina é uma candidata desse campo. Achamos no PPS que Alckmin é o melhor candidato, mas não podemos ir para a conversa impondo o nome dele. Temos que admitir que pode não ser”, disse o presidente nacional do PPS, Roberto Freire.
 

Segundo Freire, em conversa recente, a mesma avaliação foi feita por Fernando Henrique. Ao jornal O Globo FHC disse que “não convém” fechar portas para a ex-ministra. O grupo ainda acredita que Alckmin terá fôlego de “maratonista” e vai crescer quando a campanha começar de fato. O nome de Marina, porém, é visto como alternativa.
 

Estacionado nas pesquisas de intenção de voto, o ex-governador enfrenta a desconfiança de aliados e até de setores do próprio PSDB sobre suas chances e está sendo pressionado a adotar uma estratégia mais agressiva.

 

(Agência Estado)

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