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Outro ex-diretor da Dersa entra com pedido de liberdade

2018-05-14 01:30:00
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Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes conceder habeas corpus ao ex-diretor de engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, na sexta-feira passada, outro ex-dirigente da empresa encarcerado no âmbito da Lava Jato pediu a extensão do benefício.

 

Geraldo Casas Vilela, que foi chefe da área de Assentamento, é um dos denunciados - com Vieira de Souza e outros três investigados - pela força-tarefa da Operação Lava Jato por supostos desvios de R$ 7,7 milhões de obras do trecho sul do Rodoanel, do prolongamento da avenida Jacu Pêssego e da Nova Marginal Tietê, na região metropolitana de São Paulo.

“Considerando que decreto prisional atacado por este Habeas Corpus também determinou a prisão preventiva do ora Requerente valendo-se dos exatos motivos utilizados em face de PAULO VIEIRA DE SOUZA, (doc. nº 02), com base no artigo 580 do Código de Processo Penal, requer-se sejam os efeitos da liminar concedida ao paciente Sr. PAULO VIEIRA DE SOUZA estendidos a este Requerente, Sr. JOSÉ GERALDO CASAS VILELA”, afirmam os advogados de Vilelai.

Casas Vilela e Paulo Vieira de Souza tiveram a prisão decretada pela juíza Maria Isabel do Prado, da 5.ª Vara da Justiça Federal de São Paulo no dia 6 de abril.

 

Na sexta-feira passada, 11, o ministro Gilmar Mendes suspendeu o decreto de prisão de Paulo Vieira de Souza. Também adiou seu depoimento à Justiça Federal de São Paulo.

 

A prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza foi decretada a pedido do Ministério Público Federal em função de “três supostas ameaças à integridade física da também acusada Mércia Ferreira Gomes”, ex-funcionária terceirizada da Dersa. “Na segunda oportunidade, ela (Mércia) teria sido empurrada. Nas outras duas, as ameaças foram verbais. Em nenhum dos casos, houve registro policial”, diz Gilmar na decisão.

 

O ex-diretor da Dersa - Desenvolvimento Rodoviário S/A Paulo Vieira de Souza, é suspeito de desvios de recursos na construção do trecho sul do Rodoanel, o prolongamento da avenida Jacu Pêssego e a ampliação da Marginal Tietê, na capital paulista.

 

Conhecido como Paulo Preto, o ex-diretor atuou em gestões do PSDB no governo paulista. Ele é acusado de desviar em espécie e em imóveis, entre os anos de 2009 e 2011, o total de R$ 7,7 milhões (valores da época). Ele é apontado como suposto operador financeiro do PSDB.

 

Em fevereiro, autoridades suíças encontraram R$ 113 milhões em quatro contas no país europeu em nome de Paulo Vieira de Souza. (com Agências)

 

STJ HAVIA NEGADO

A5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão unânime,havia negado um pedido de liberdade para Paulo Preto.

 

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