PUBLICIDADE
VERSÃO IMPRESSA

Bolsonaro compara execuções na ditadura a 'tapa no bumbum'

2018-05-12 01:30:00

 

O pré-candidato do PSL à Presidência da República, deputado federal Jair Bolsonaro, comparou as execuções de presos políticos durante a ditadura militar a uma espécie de punição usada por pais contra seus filhos. “Quem nunca deu um tapa no bumbum do filho e depois se arrependeu? Acontece.” A comparação é feita após a divulgação de um memorando da Agência Central de Inteligência (CIA) sobre a política de “execuções sumárias” de opositores de regime militar.

[QUOTE1] 

Ontem, em entrevista à Rádio Super Notícia, de Belo Horizonte, Bolsonaro desmereceu o documento e defendeu a atuação dos militares. “Voltaram à carga. Um capitão tá pra chegar lá. É o momento”, disse, referindo-se à possibilidade de ser eleito presidente.

 

Ele pôs em dúvida a capacidade de entendimento do autor do memorando e tentou justificar as mortes no período. “Esse pessoal que disse que matamos naquele momento, que desapareceu, caso estivesse vivo por um motivo qualquer, estaria preso acompanhando o Lula lá em Curitiba. Essas pessoas não têm qualquer amor à democracia e à liberdade. Eles querem o poder absoluto”.
A resposta dos militares à divulgação do documento da CIA veio por meio do presidente do Clube Militar, Gilberto Pimentel. Ao comentar o material, o general classificou a publicação como “inteiramente fantasiosa”.

Agência Estado

TAGS