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VERSÃO IMPRESSA

OAB cobra punição por ataques contra órgãos de imprensa e jornalistas

2018-04-09 01:30:00
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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) declarou ontem que está “preocupada com a proliferação de gestos de violência e de desrespeito à Justiça”. Em nota subscrita pelo presidente do Conselho Federal da Ordem, Claudio Lamachia, a entidade destaca que “os ataques contra o prédio residencial da presidente do STF e contra os edifícios do sistema de Justiça devem ser coibidos e punidos exemplarmente, de acordo com a lei”.
Na semana passada, manifestantes picharam de vermelho a fachada do prédio onde reside, em Belo Horizonte, a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, e edifícios da Justiça no Rio.

“A OAB clama por rigor e agilidade na apuração dos casos de agressões às pessoas e de vandalismo registrados nos últimos dias”, diz o texto de Lamachia. “Eles apenas agravam os problemas pelos quais o país passa.” “A solução para a crise institucional, política, moral e econômica está no fortalecimento da democracia.”.

As agressões contra jornalistas e órgãos de imprensa nos últimos dias, em meio à tensão da crise p0lítica, foi repudiada por mais entidades. Ontem, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) emitiu nota oficial condenando “com veemência” o ataque de manifestantes contra a sede do Sistema Verdes Mares de Comunicação, em Fortaleza. Grupo que participava de ato de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na noite do sábado, dia 7, forçou um dos portões do estacionamento e quebrou uma das portas do acesso ao edifício, na Praça da Imprensa. 


Segundo a Abert, é inaceitável “qualquer tipo de ataque ou violência contra profissionais e veículos de comunicação”. A entidade defende ua apuraçãolk rigorosa do episódio para que os responsáveis sejam identificados e punidos.
Outra manifestação oficial de ontem foi da Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert), repudiando “agressões verbais e físicas sofridas por jornalistas que faziam a cobertura dos fatos relacionados ao decreto da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diversos incidentes foram registrados, em cidades como São Bernardo do Campo e Brasília”.
 

A Fenaert destaca a liberdade de expressão como um direito constitucional e defendeu que os autores das agressões sejam “identificados com urgência e punidos pelas autoridades”.

Abin e Exército
 

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Exército monitoram com outras forças de segurança a ida de manifestantes para Curitiba, onde Lula está preso 

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